Tratamento personalizado oferece qualidade de vida para paciente com câncer de tireoide

Especialista explica a importância das características individuais para determinar o tratamento

São Paulo, 22 de maio de 2019 – No dia 25 de maio é comemorado o Dia Internacional da Tireoide, a data chama atenção para os cuidados com a glândula. O câncer da tireoide é o que mais cresce no mundo. Em 2020, estima-se que será o terceiro câncer mais comum em mulheres. O Inca (Instituto Nacional do Câncer) estima 9.610 novos casos em 2019, sendo 8.040 em mulheres e 1.570 homens. Em 2016, os consensos estabelecidos pela Associação Americana de Tireoide promoveram uma mudança na forma de se tratar os pacientes com nódulos malignos. Desta forma, médicos do mundo todo deixaram de adotar uma conduta padrão e generalizada, para olhar para as especificidades de cada paciente.

“Para identificar o tratamento individualizado necessário passamos a considerar o tamanho do nódulo, a sua localização, e sua vascularização, entre outros fatores”, explica o Dr. Erivelto Volpi, cirurgião de cabeça e pescoço do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Além das características individuais citadas pelo médico, a escolha do tratamento ideal para cada paciente inclui o reestadiamento dinâmico, uma análise atenta para a resposta do paciente ao tratamento inicial. Após a cirurgia, o médico acompanha a reação do organismo do paciente, a fim de identificar a eficácia e se há a necessidade de outros procedimentos complementares como a iodoterapia. Essa nova postura evitou que o tratamento com iodo radioativo e a tireoidectomia total (retirada total da glândula) fossem prescritos para todos os pacientes com câncer de tireoide.

“Com essas mudanças na conduta, em alguns casos conseguimos prosseguir com cirurgias menores e em certos casos não realizamos cirurgia, quando o nódulo é pequeno e com uma situação favorável”, acrescenta o cirurgião.

A dose de hormônio recebida pelos pacientes com câncer no período pós-cirúrgico sofreu uma redução, com intuito de prevenir complicações ou quadros adversos. A ingestão em doses elevadas de hormônios tireoidianos por longos períodos pode causar efeitos adversos no organismo especialmente sobre os ossos e coração.

As novas condutas que norteiam as decisões médicas oferecem um desfecho semelhante ao que havia com o tratamento padronizado. No entanto, trazem mais qualidade de vida do paciente.

Nódulos Benignos

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia estima que 60% da população brasileira tenha nódulos na tireoide. Porém, estes podem ser tanto benignos, como malignos. Os avanços nos tratamentos permitem que nódulos benignos possam ser tratados com técnicas minimamente invasivas.

Dentre essas técnicas está a ablação com radiofrequência, consiste na introdução de uma fina agulha no nódulo, guiada por ultrassonografia, destruindo-os por meio das ondas de calor. Desenvolvida na Coreia do Sul, a ablação por radiofrequência deve ser utilizada somente em nódulos comprovadamente benignos e maiores do que 2 centímetros. “O procedimento é minimamente invasivo e ambulatorial, tem duração aproximada de 20 minutos e apresenta menor risco de complicações, preservando a função da glândula”, explica o especialista.

Disfunções da tireoide

Além dos nódulos, problemas na função da tireoide podem fazer com que a glândula produza os hormônios T3 e T4 em excesso ou em quantidade insuficiente para o bom funcionamento do organismo, provocando, respectivamente, hipertireoidismo ou hipotireoidismo. Essas são as duas doenças mais comuns da glândula.

Prevalente em mulheres, o hipotireoidismo ocorre quando a glândula funciona menos do que deveria, provocando sonolência excessiva, ganho de peso, perda da força muscular, fadiga, pele seca, intestino preso, sensação de frio constante, alterações no ciclo menstrual e depressão. Já o hipertireoidismo é caracterizado pela produção excessiva dos hormônios tireoidianos que geralmente provoca emagrecimento, queda de cabelo, aceleração dos batimentos cardíacos, agitação, insônia, além de calor e sudorese em excesso.

Alguns cuidados como a ingestão de micronutrientes como iodo e selênio corroboraram para a produção correta dos hormônios, explica o Dr. Erivelto Volpi. “No nosso país, a maior fonte de iodo é o sal, iodado artificialmente, contendo a quantidade necessária para o bom funcionamento da glândula, que é o único órgão que utiliza o iodo”. O selênio pode ser obtido ao consumir oleaginosas, como a Castanha do Pará.

Como fazer o autoexame da tireoide

Segure um espelho e procure no pescoço o pomo de Adão (gogó). É nesta região que está localizada a tireoide;

Com a cabeça para trás focalize a área do pomo de Adão com o espelho;

Com a cabeça estendida para trás beba um gole de água. Ao engolir é importante observar se há elevação ou saliência na região. Caso seja necessário, realize o teste mais de uma vez.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, a Instituição completará 122 anos em setembro de 2019. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/

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Data: 22/05/2019 Fonte: Hospital Alemão Oswaldo Cruz

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