Intestino preso: descubra como evitar

Data: 19/04/2023 Publicado em: Guia da Farmácia - SP

Entenda as principais causas da constipação e descubra formas de prevenção e tratamento para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Você já imaginou como seria desconfortável passar dias sem conseguir evacuar? Infelizmente, essa é uma realidade de uma parcela significativa da população brasileira que sofre com a constipação.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), entre 20% e 30% dos brasileiros já enfrentaram esse problema em algum momento da vida. Por isso, é fundamental que os profissionais de saúde estejam bem-informados sobre o tema, para orientar e tratar os pacientes adequadamente.

Mas o que é a constipação? Imagine uma estrada bloqueada, sem movimento de carros, engarrafamento total. É assim que muitas pessoas se sentem quando enfrentam essa condição intestinal que causa dificuldade para evacuar ou a sensação de evacuação incompleta ou infrequente.

A patologia pode ter origem por diversos fatores. “As mais comuns são a alimentação com baixa ingestão de líquidos e fibras, medicamentos que reduzem o trânsito intestinal, Síndrome do Intestino Irritável (SII), defecação desordenada e abuso de laxantes. Já as causas menos comuns envolvem problemas médicos específicos, como obstrução intestinal, distúrbios metabólicos e neurológicos. Em alguns casos, a causa da constipação é desconhecida”, diz a médica gastroenterologista do Grupo Fleury, Dra. Virginia Maria Figueiredo.

Alguns grupos são mais propensos a sofrer com essa condição. “Estudos mostram que mulheres e pessoas com dificuldade de locomoção devido a doenças ou sequelas neurológicas são mais comumente afetadas.

Além disso, crianças em idade escolar apresentam uma incidência de até 25%, enquanto em idosos, a porcentagem é ainda maior, chegando a 30-40%”, aponta o médico cirurgião geral e coloproctologista do Santa Marcelina Saúde, Dr. Isaac José Felippe Corrêa Neto.

Caminhos para o alívio A prevenção da constipação inclui medidas como evitar medicamentos que possam contribuir para o problema, como analgésicos opioides e aqueles que contenham cálcio, de acordo com o médico do Santa Marcelina Saúde.

Além disso, o gastroenterologista no Hospital Dia Campo Limpo, gerenciado pelo CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisa “João Amorim” em parceria com Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, Dr. Antônio Guilherme Monteiro, enfatiza a importância de ingerir líquidos em quantidade suficiente para evitar o ressecamento das fezes e, consequentemente, dificuldades na evacuação. Ele recomenda o consumo diário de um a dois litros e meio de água e a ingestão de fibras encontradas em frutas e vegetais como medidas preventivas e terapêuticas para a constipação.

Os tratamentos para o intestino preso incluem mudanças no estilo de vida, como a prática de exercícios físicos e a dieta rica em fibras, além do uso de medicamentos quando necessário. Em casos mais graves, pode ser necessário recorrer à cirurgia.

“O pilar da manutenção do tratamento e da prevenção da constipação é a educação do paciente em relação à manutenção das medidas dietéticas, da prática regular de atividade física e do uso de medicamentos quando necessário”, reforça a médica gastroenterologista do Centro Especializado em Aparelho Digestivo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dra. Ana Cristina de Sá Teixeira.


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