Sintomas afetam saúde psicológica e física; saiba como evitar
A ansiedade afeta a vida de muitos brasileiros. Mas, felizmente, está sendo mais discutida. Afinal, é um sentimento que todos vão experimentar ao longo da vida. Só que, para alguns, isso acontece com mais intensidade, causando problemas psicológicos e físicos.
Todos nós já tivemos sentimentos ruins que provocaram palpitações e sudorese, por exemplo. Segundo o psiquiatra Gabriel Okuda, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em entrevista ao Estadão, a ansiedade é um sentimento humano natural, assim como a alegria e o medo.
O problema está na ansiedade patológica, que impede a realização de atividades diárias e nos deixa presos a um estado ansioso. Os sintomas podem ser psicológicos e físicos.
Quem tem ansiedade patológica apresenta dificuldade de concentração, inquietação e problemas com o sono, fadiga, sensação de sufocamento, dores no peito, náuseas, assim como tremores.
Algumas pessoas também podem apresentar fobias, medos irracionais ou a sensação de estar fora da realidade. Os impactos vão além e podem provocar reações na pele, como dermatites e alergias.
Fatores da crise de ansiedade
A ansiedade pode ser causada por vários fatores, incluindo predisposição genética, traumas e situações de estresse. Condições médicas, como problemas de tireoide e alterações hormonais, também podem influenciar.
“O mais comum, contudo, é aquela ansiedade relacionada a problemas familiares e ao estresse ou à sobrecarga de trabalho. O contexto social é muito importante para que os quadros ansiosos piorem ou se desenvolvam com uma facilidade maior”, afirmou o médico.
O que fazer durante uma crise?
O primeiro passo é se afastar da situação que causou o estresse. Depois, retomar o ritmo de respiração para ajudar a acalmar o corpo e a mente. Se os sintomas continuarem, é importante buscar ajuda médica.
O tratamento depende da gravidade e é diferente de pessoa para pessoa. Em casos mais leves, é indicado a psicoterapia e mudanças no estilo de vida, como praticar mais exercícios e melhorar a alimentação. Já em casos mais graves, uma combinação de medicação e terapia é geralmente a melhor opção. Vale reafirmar que tudo deve ser feito com acompanhamento médico.