Hérnias inguinais

É a mais frequente das hérnias e consiste na saída de uma parte do intestino ou gordura, através do canal inguinal, um ponto que, nos homens, fica próximo da virilha por onde normalmente passa o cordão espermático (vasos, nervos e deferente) e vai até a bolsa escrotal. Nas mulheres, passa um ligamento pelo canal responsável pela sustentação da vagina. A correção delas consiste em recolocar o seu conteúdo para dentro da cavidade abdominal e fechar o orifício com uma tela sintética.

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Hérnia do esportista

Embora ocorra na região inguinal ou da virilha e cause dor crônica, a chama “hérnia do esportista” não tem a mesma descrição da protusão clássica no tecido mole que caracteriza a hérnia ou, em outras palavras, o buraco pelo qual uma gordura ou o intestino desloca-se de um lugar para o outro. Esse tipo de lesão acomete muitos esportistas, principalmente os jogadores de futebol (18%), devido aos movimentos rápidos e repetitivos de aceleração e desaceleração, além de mudanças bruscas de direção e rotação.

Como a região, porém, é a mesma onde surgem as hérnias, com enfraquecimento da parede posterior do canal inguinal ou virilha, a cirurgia é idêntica àquela realizada nos pacientes que têm hérnia inguinal.

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Refluxo gastroesofágico

Refluxo gastroesofágico é o retorno involuntário e repetitivo do conteúdo do estômago para o esôfago. Os alimentos mastigados na boca passam pela faringe, pelo esôfago (um tubo que desce pelo tórax na frente da coluna vertebral) e caem no estômago, situado no abdômen. O retorno deste material pode causar ou não lesões no esôfago. Quando isso ocorre, de forma constante, acontece a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).

Saiba mais

Perguntas frequentes

Refluxo gastroesofágico é o retorno do ácido estomacal para o esôfago, causando sintomas como azia e regurgitação. 

Sintomas comuns incluem azia, regurgitação de ácido, dor no peito e tosse crônica.

Pode ser causado por relaxamento do esfíncter esofágico inferior, hérnia de hiato, obesidade, gravidez e certos alimentos e hábitos.

O tratamento pode envolver mudanças na dieta, medicamentos para reduzir a acidez gástrica e, em casos graves, cirurgia.

Complicações podem incluir esofagite, estreitamento do esôfago, úlceras e, em casos raros, câncer de esôfago.

Prevenção envolve evitar alimentos desencadeantes, não deitar imediatamente após as refeições e manter um peso saudável. 

Em casos crônicos e não gerenciados, o refluxo gastroesofágico pode levar a complicações sérias. Consultar um médico é importante.

Não, o refluxo gastroesofágico não é uma condição contagiosa. Não pode ser transmitido de pessoa para pessoa.

Pancreatite crônica

Chamada de pancreatite, a inflamação do pâncreas pode ser aguda ou crônica. Embora possam ter causas semelhantes, a crônica está relacionada à incapacidade de o pâncreas funcionar normalmente e desenvolver insuficiência do órgão podendo haver necessidade de tratamento clínico específico.

Perguntas frequentes

A pancreatite crônica é uma condição na qual o pâncreas fica inflamado de forma persistente, resultando em danos progressivos e irreversíveis.

Os sintomas incluem dor abdominal persistente, perda de peso, diarreia, náuseas e vômitos.

As causas comuns incluem o consumo excessivo de álcool e o acúmulo de depósitos de cálcio no pâncreas (pancreatite calcificante).

O diagnóstico envolve exames de sangue, exames de imagem como ultrassonografia ou tomografia computadorizada, e em alguns casos, biópsia do pâncreas.

O tratamento visa aliviar os sintomas e pode envolver mudanças na dieta, medicamentos para controle da dor e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos.

Complicações podem incluir diabetes, problemas de absorção de nutrientes, formação de cistos no pâncreas e aumento do risco de câncer pancreático.

A expectativa de vida pode variar dependendo da gravidade da condição, da adesão ao tratamento e de outros fatores de saúde.

Não há uma cura definitiva para a pancreatite crônica, mas o tratamento adequado e mudanças no estilo de vida podem ajudar a gerenciar os sintomas e a retardar a progressão da condição. 

Infecções relacionadas ao Helycobacter Pylori

A infecção por Helicobacter pylori (H. pylori) é uma infecção bacteriana que causa inflamação do estômago (gastrite), úlcera péptica e determinados tipos de câncer de estômago. A infecção por Helicobacter pylori, um tipo de bactéria, é a causa mais comum de gastrite e úlcera péptica em todo o mundo. A infecção é muito comum e aumenta com a idade. Até os 60 anos de idade, cerca de 50% das pessoas são infectadas.

Perguntas frequentes

O Helicobacter pylori é uma bactéria que infecta o revestimento do estômago e pode causar inflamação e úlceras.

A transmissão geralmente ocorre de pessoa para pessoa, através do contato próximo, oral-fecal ou oral-oral.

Os sintomas podem incluir dor abdominal, náuseas, inchaço, azia e, em alguns casos, úlceras no estômago ou no intestino.

O diagnóstico envolve testes respiratórios, exames de sangue, testes de fezes ou uma endoscopia com biópsia do estômago.

O tratamento geralmente envolve antibióticos para erradicar a bactéria, juntamente com medicamentos para reduzir a acidez gástrica. 

Complicações podem incluir úlceras pépticas, gastrite crônica e um ligeiro aumento no risco de câncer de estômago.

A prevenção geralmente envolve práticas de higiene, como lavar as mãos com frequência, evitar o compartilhamento de utensílios de comida e água segura. No entanto, a infecção por H. pylori é comum em todo o mundo e nem sempre pode ser evitada.

Hepatites

Hepatite é um termo genérico que significa inflamação no fígado, que pode ser causada por medicamentos, doenças autoimunes, metabólicas, genéticas, álcool, substâncias tóxicas e vírus.

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Perguntas frequentes

Os sintomas comuns incluem fadiga, icterícia (coloração amarelada da pele e olhos), náusea, vômitos, dor abdominal, urina escura e fezes claras.

A hepatite pode ser causada por vírus (como Hepatite A, B, C, etc.), consumo excessivo de álcool, toxinas, medicamentos e condições autoimunes.

O diagnóstico envolve exames de sangue para detectar marcadores específicos de hepatite e, em alguns casos, testes de imagem ou biópsia do fígado.

O tratamento varia dependendo do tipo e estágio da hepatite. Pode incluir medicamentos antivirais, controle de sintomas e, em casos graves, transplante de fígado. 

Complicações podem incluir cirrose, insuficiência hepática, câncer de fígado e outras condições médicas graves.

A prevenção envolve práticas de higiene, vacinação (para hepatite A e B), uso de precauções padrão em situações de risco e evitar comportamentos de risco, como o compartilhamento de agulhas e práticas sexuais inseguras. 

Doença celíaca

A Doença Celíaca é uma doença crônica que acomete o organismo de indivíduos com predisposição genética. Nesses pacientes, o contato com alimentos que tenham glúten induz o sistema imune a produzir células de defesa que atacam a mucosa do intestino delgado.

Perguntas frequentes

A doença celíaca é uma condição autoimune em que o sistema imunológico reage adversamente ao glúten, uma proteína encontrada em trigo, cevada e centeio.

Os sintomas podem incluir problemas gastrointestinais, como diarreia e dor abdominal, juntamente com fadiga, perda de peso e deficiências nutricionais. 

O diagnóstico geralmente envolve exames de sangue para detectar marcadores específicos e, se indicado, uma biópsia do intestino delgado para confirmar a presença de danos causados pelo glúten.

O tratamento principal envolve a adoção de uma dieta isenta de glúten, evitando trigo, cevada e centeio.

A dieta para pessoas com doença celíaca consiste em evitar alimentos que contenham glúten e focar em opções sem glúten, como arroz, milho, quinoa e produtos específicos sem glúten.

Complicações possíveis incluem deficiências nutricionais, osteoporose, anemia, problemas de saúde reprodutiva e um risco ligeiramente aumentado de certos tipos de câncer. 

Com uma dieta sem glúten rigorosa, a maioria das pessoas com doença celíaca pode ter uma vida saudável e normal.

Os fatores de risco incluem histórico familiar de doença celíaca, presença de certos genes e condições médicas associadas, como síndrome de Down e diabetes tipo 1.

Constipação intestinal

A constipação intestinal se caracteriza por hábito intestinal com fezes normalmente endurecidas que podem chegar a causar lesões anais em decorrência de várias alterações, desde alimentares até tumores intestinais.

Perguntas frequentes

A constipação intestinal, ou obstipação, é uma condição em que ocorre dificuldade ou esforço excessivo para evacuar as fezes, levando a movimentos intestinais infrequentes.

Os sintomas comuns incluem esforço ao evacuar, fezes duras e secas, sensação de evacuação incompleta e movimentos intestinais infrequentes.

As causas podem incluir dieta pobre em fibras, baixa ingestão de líquidos, falta de atividade física, certos medicamentos, problemas de saúde como hipotireoidismo e condições do trato intestinal.

O tratamento geralmente envolve aumento da ingestão de fibras, aumento da hidratação, exercícios regulares e, em casos mais graves, o uso de laxantes sob orientação médica.

Remédios caseiros incluem aumentar a ingestão de fibras através de frutas, vegetais e grãos integrais, beber bastante água, praticar atividade física regularmente e estabelecer uma rotina regular de evacuação.

Se os sintomas persistirem por um período prolongado, se houver sangramento nas fezes, perda de peso inexplicável ou se a constipação estiver associada a outros sintomas preocupantes.

Transplante de fígado

O procedimento cirúrgico é indicado para pessoas que possuem danos graves no fígado, quando a função desse órgão está comprometida, como no caso de cirrose hepática, insuficiência hepática ou do câncer de fígado.

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Perguntas frequentes

As causas mais comuns de transplante de fígado são cirrose hepática, hepatites virais, câncer de fígado e doenças metabólicas.

Os sintomas de insuficiência hepática podem incluir icterícia, fadiga, inchaço abdominal, confusão mental e hemorragias.

O processo de transplante de fígado envolve a remoção do fígado doente e a substituição pelo fígado saudável do doador, por meio de uma cirurgia complexa.

Os riscos do transplante de fígado incluem rejeição do órgão, infecções, complicações cirúrgicas e efeitos colaterais dos medicamentos imunossupressores.

A taxa de sobrevivência após um transplante de fígado varia, mas em geral, a maioria dos pacientes tem uma boa sobrevida a longo prazo, especialmente com os avanços na medicina e na técnica cirúrgica.

Metástase no fígado

O câncer de fígado decorrente de uma metástase consiste em um tumor com origem em outra parte do organismo, que se propagou ao fígado. A perda de peso e falta de apetite podem ser os primeiros sintomas. Os médicos baseiam o diagnóstico em resultados de exames de sangue e, geralmente, biópsia.

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Perguntas frequentes

A metástase no fígado refere-se à propagação de células cancerígenas de outro local do corpo para o fígado. É um estágio avançado do câncer e representa um desafio significativo para o tratamento.

A principal causa de metástase no fígado é a disseminação de células cancerígenas de tumores primários em outras partes do corpo, como o câncer de cólon, mama, pulmão ou pâncreas. 

Os sintomas de metástase no fígado podem incluir perda de peso não intencional, dor abdominal, inchaço abdominal, fadiga, icterícia (pele e olhos amarelados) e alterações nos exames de sangue. 

O diagnóstico de metástase no fígado é confirmado através de exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e exames de sangue para avaliar a função hepática. Biópsias também podem ser realizadas. 

O prognóstico para pacientes com metástase no fígado varia dependendo do tipo de câncer primário, do estágio da metástase e da resposta ao tratamento. É geralmente considerado um estágio avançado da doença.

As opções de tratamento para metástase no fígado incluem cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapias-alvo e imunoterapia. O tratamento dependerá do tipo de câncer primário e da extensão da metástase.

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