Cirrose hepática

A cirrose é o desfecho de lesões no fígado que se cicatrizam, fazendo com que o órgão vá perdendo sua função e caminhe para a falência completa. É resultado de inflamações e agressões crônicas como o ataque de vírus (hepatites A,B,C…) ou abuso de bebidas alcoólicas.

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Perguntas frequentes

Cirrose hepática é uma condição médica crônica em que o tecido saudável do fígado é gradualmente substituído por tecido cicatricial, levando a uma perda progressiva de função hepática. 

As principais causas da cirrose hepática incluem o consumo excessivo de álcool, hepatite viral crônica (principalmente B e C), acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática) e outras condições como doença hepática autoimune. 

Os sintomas comuns da cirrose hepática incluem fadiga, fraqueza, perda de apetite, perda de peso, inchaço abdominal, icterícia (pele e olhos amarelados), confusão mental e facilidade de sangramento.

O diagnóstico de cirrose hepática é feito através de exames de sangue para avaliar a função hepática, ultrassonografia, ressonância magnética, biópsia hepática e exames de imagem avançados. 

A cirrose hepática é uma condição crônica e, em estágios avançados, pode não ter cura. No entanto, tratamentos e mudanças no estilo de vida podem ajudar a retardar a progressão da doença.

Complicações da cirrose hepática incluem ascite (acúmulo de líquido no abdômen), encefalopatia hepática (disfunção cerebral), varizes esofágicas, infecções frequentes e câncer de fígado.

O tratamento da cirrose hepática inclui gerenciar as causas subjacentes, adotar uma dieta equilibrada, evitar álcool e medicamentos que possam prejudicar o fígado, e em casos avançados, transplante de fígado pode ser uma opção.

A prevenção da cirrose hepática envolve evitar o consumo excessivo de álcool, praticar sexo seguro para prevenir infecções virais, manter um peso saudável e buscar tratamento para condições hepáticas crônicas.

Úlcera péptica

O que é?

Úlceras são lesões que podem aparecer em diferentes partes do organismo, em tecido cutâneo (pele) ou mucoso. Já as úlceras pépticas ou gástricas, são feridas que aparecem no sistema digestivo, como no esôfago, estômago, duodeno ou intestino delgado.

Sintomas

  • Dor abdominal, que parece uma pontada forte e piora ao se alimentar;
  • Queimação no estômago;
  • Enjoo ou vômito;
  • Gases;
  • Sangue nas fezes visível ou detectado por exame – que pode indicar sangramento na parede do estômago.

Causas

O suco gástrico produzido pelo estômago para digerir os alimentos pode ter uma ação agressiva que fere a parede destes órgãos. As causas podem ser diversas:

  • Histórico familiar;
  • Medicamentos que podem afetar as defesas da mucosa do estômago, como AAS ou anti-inflamatórios;
  • Estresse – que pode afetar as defesas da mucosa;
  • Bactéria H.pylori, que se multiplica no estômago, enfraquecendo sua barreira protetora;
  • Fumo e bebidas alcoólicas;
  • Alimentação desiquilibrada, com excesso de alimentos gordurosos;
  • Consumo em excesso de alimentos irritativos, como açúcar, cafeína e pimenta.

Diagnóstico e Tratamento

O exame para diagnóstico é a endoscopia alta, que permite ao médico avaliar as condições do sistema digestivo. No exame também é possível fazer a coleta de amostra para biópsia para pesquisa do H.pylori.

O tratamento é feito com medicamentos que diminuem a produção de ácidos gástricos. Em alguns casos, é indicado procedimento cirúrgico. No caso da bactéria H.pylori é necessário o tratamento com antibióticos.

Perguntas frequentes

Úlceras são lesões que podem aparecer em diferentes partes do organismo, em tecido cutâneo (pele) ou mucoso. Já as úlceras pépticas ou gástricas, são feridas que aparecem no sistema digestivo, como no esôfago, estômago, duodeno ou intestino delgado.

Os sintomas incluem dor abdominal, especialmente entre as refeições e à noite, azia, náusea e vômitos.

As úlceras pépticas são geralmente causadas pela infecção pela bactéria H. pylori, ou pelo uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)

O diagnóstico geralmente envolve endoscopia digestiva alta, que permite ao médico visualizar o interior do estômago e do duodeno. 

Fatores de risco incluem o uso frequente de AINEs, infecção por H. pylori, tabagismo, consumo excessivo de álcool e histórico familiar de úlceras. 

O tratamento pode envolver a eliminação da infecção por H. pylori com antibióticos, a redução do uso de AINEs, e a prescrição de medicamentos que reduzem a produção de ácido estomacal.

Sim, se não tratada, uma úlcera péptica pode levar a complicações como perfuração, sangramento ou obstrução do trato gastrointestinal.

Dietas que evitam alimentos irritantes e picantes e incluem alimentos ricos em fibras podem ajudar a aliviar os sintomas de uma úlcera péptica. 

Sim, medidas preventivas incluem evitar o uso excessivo de AINEs, tratar a infecção por H. pylori e adotar um estilo de vida saudável.

Refluxo gastroesofágico (azia)

O que é?

Refluxo gastroesofágico, conhecido como azia, é o retorno involuntário e repetitivo do conteúdo do estômago para o esôfago. Os alimentos mastigados na boca passam pela faringe, pelo esôfago (um tubo que desce pelo tórax na frente da coluna vertebral) e caem no estômago, situado no abdômen. O retorno deste material pode causar ou não lesões no esôfago. Quando é constante, acontece a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).

Sintomas

A sensação é de queimação nessa região do estômago e esôfago. Também pode provocar dor ou incomodo que irradia para o pescoço e garganta. Pode piorar ao deitar-se.

Causas

refluxo do ácido gástrico normalmente é o que causa a azia. Um problema que acontece quando a válvula muscular que controla o esfíncter do esôfago para de funcionar de forma adequada, fazendo com que o ácido do estômago chegue até o esôfago, garganta e boca.

Entenda alguns motivos para que isso aconteça:

  • Comer uma quantidade grande de alimentos durante a refeição;
  • O consumo de alguns alimentos como café, refrigerante, molho de tomate, chocolates, alimentos picantes, gordurosos, embutidos e frituras, além de bebidas alcoólicas;
  • estresse e alguns medicamentos também podem contribuir para sintomas de refluxo;
  • As oscilações hormonais na gravidez e a falta de espaço entre os órgãos que acontece com o crescimento do bebê;
  • A hérnia de hiato – que é um deslocamento de parte do estômago, do abdômen para o tórax, através do orifício (hiato) pelo qual o esôfago atravessa o diafragma para adentrar na cavidade abdominal. Com isso, há uma perda na força da musculatura, que prejudica a passagem do alimento do esôfago para o estômago e provoca o refluxo.

Dicas para evitar a Azia

  • Tenha uma alimentação saudável, com ingestão de frutas e legumes;
  • Evite os alimentos que causam azia;
  • Não consuma uma quantidade muito grande de alimentos durante as refeições e evite consumir muito líquido;
  • Prefira alimentos cozidos ou assados, ao invés de fritos;
  • Não vá se deitar logo após a refeição, espere por pelo menos 2 horas.

Diagnóstico e tratamento

Medicamentos antiácidos podem ajudar a aliviar os sintomas de forma imediata, mas podem ser receitados tratamentos com outros medicamentos que levam mais tempo para fazer efeito, mas são mais eficazes. É importante consultar um médico gastroenterologista para avaliar o seu caso.

O exame para investigar as causas da azia é a endoscopia alta, que permite ao médico avaliar as condições da laringe, esôfago e do esfíncter esofágico.

Quando a azia pode ser algo mais sério?

A azia crônica pode causar outras doenças como úlceras pépticas, esofagite (inflamação na parede do esôfago), gastrite, e em casos mais graves, câncer no estômago e esôfago.

Atenção! Se a azia vier acompanhada de outros sintomas, como vômito com sangue, alteração nas fezes, sensação de peito apertado, tosse e falta de ar, procure atendimento médico imediato.

Perguntas frequentes

O Refluxo Gastroesofágico é uma condição em que o conteúdo ácido do estômago retorna para o esôfago, causando sintomas como azia.

Os sintomas comuns incluem azia, regurgitação ácida, dor no peito, tosse crônica e rouquidão.

As causas podem incluir um esfíncter esofágico inferior fraco, obesidade, gravidez, hérnia de hiato e certos hábitos alimentares.

O diagnóstico geralmente é feito com base nos sintomas e pode envolver exames como endoscopia, pHmetria esofágica e manometria esofágica.

O tratamento pode envolver mudanças no estilo de vida (como dieta e exercício), medicamentos para reduzir a produção de ácido e, em casos graves, cirurgia. 

Sim, alimentos como café, chocolate, alimentos fritos e álcool podem piorar os sintomas do RGE e devem ser evitados.

Sim, o RGE também pode afetar crianças, resultando em sintomas como vômitos frequentes, irritabilidade e problemas de sono.

As complicações podem incluir esofagite, estreitamento do esôfago, úlceras, sangramento, laringite e, em casos raros, câncer de esôfago. O tratamento adequado pode prevenir ou controlar essas complicações.

Megaesôfago

Megaesôfago é o alargamento do esôfago que pode apresentar como sintomas dificuldade de deglutição, sensação de entalo e ainda, dor torácica, regurgitação e emagrecimento.

Perguntas frequentes

Megaesôfago é uma condição médica em que o esôfago, o tubo que transporta alimentos da garganta para o estômago, torna-se dilatado e enfraquecido, dificultando a passagem dos alimentos.

Os sintomas comuns incluem dificuldade em engolir (disfagia), regurgitação, sensação de peso no peito e perda de peso.

O megaesôfago pode ser causado por condições como acalasia (uma disfunção do esfíncter esofágico inferior) ou por causas secundárias, como doenças neuromusculares.

O diagnóstico pode ser feito por meio de exames como endoscopia, manometria esofágica e radiografia com contraste.

O tratamento depende da causa subjacente. Pode envolver medicamentos, dilatação do esôfago, cirurgia ou uma combinação dessas abordagens.

O diagnóstico pode ser feito por meio de exames como endoscopia, manometria esofágica e radiografia com contraste.

Hérnia de hiato

Na hérnia hiatal, parte do estômago invade a cavidade torácica por meio de uma abertura onde o tubo alimentar (esôfago) liga-se ao estômago. A hérnia de hiato pode não apresentar sintomas. Em alguns casos, pode estar associada à azia e desconforto abdominal.

Saiba mais

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Perguntas frequentes

Uma hérnia de hiato ocorre quando a parte superior do estômago se projeta através de uma abertura no diafragma, chamada de hiato esofágico.

Os sintomas comuns incluem azia, regurgitação, dor no peito, dificuldade para engolir e sensação de plenitude no estômago.

As causas exatas são desconhecidas, mas fatores como idade, obesidade e pressão intra-abdominal aumentada podem contribuir para o desenvolvimento de uma hérnia de hiato.

Geralmente, um exame de endoscopia ou uma série de radiografias contrastadas do esôfago, estômago e duodeno (conhecido como série gastrointestinal superior) são usados para diagnosticar uma hérnia de hiato.

O tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, como perder peso e evitar alimentos que desencadeiam sintomas. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária.

Se não tratada, uma hérnia de hiato pode levar a complicações como esofagite, úlceras no esôfago e estreitamento do esôfago.

Sim, muitas pessoas com hérnia de hiato também sofrem de refluxo ácido, devido à incapacidade do esfíncter esofágico inferior de funcionar adequadamente. 

Alimentos que podem desencadear sintomas incluem alimentos ácidos, picantes, gordurosos, cafeína, chocolate e alimentos ricos em tomate.

Câncer de estômago

O câncer de estômago ou gástrico pode não apresentar nenhum sintoma no início. Devido às características anatômicas do estômago, o câncer pode se disseminar para o fígado, pulmão e principalmente para o sistema linfático.

Perguntas frequentes

O câncer de estômago, também conhecido como câncer gástrico, é uma doença em que células malignas se formam no revestimento do estômago.

Os sintomas comuns incluem dor abdominal, perda de apetite, náuseas, vômitos, dificuldade para engolir, perda de peso não intencional e fadiga.

O diagnóstico pode ser feito por meio de exames como endoscopia, biópsia, tomografia computadorizada e exames de imagem.

O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias-alvo, dependendo do estágio e da extensão do câncer.

Adotar um estilo de vida saudável, como evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, além de manter uma dieta equilibrada, pode reduzir o risco.

Alguns casos de câncer de estômago podem ter uma componente genética, especialmente em famílias com histórico da doença.

As taxas de sobrevivência variam de acordo com o estágio em que o câncer é diagnosticado. Em geral, quanto mais cedo for detectado, maiores são as chances de tratamento bem-sucedido. 

Os efeitos colaterais podem incluir fadiga, náuseas, perda de cabelo, alterações no apetite, entre outros. O tipo e a gravidade dos efeitos colaterais podem variar de acordo com o tratamento. 

As principais causas incluem infecção por H. pylori, fatores genéticos, consumo de tabaco, consumo excessivo de álcool, dieta rica em alimentos processados e salgados, além de condições como gastrite crônica e metaplasia intestinal.

Se você apresentar sintomas que possam indicar câncer de estômago, é importante procurar um médico para avaliação e diagnóstico adequados. O diagnóstico precoce é crucial para o tratamento bem-sucedido.

Câncer de esôfago

Quinto tumor maligno mais frequente do trato gastrointestinal, o câncer de esôfago é menos frequente que os de colorretal, pâncreas, estômago e fígado.

Perguntas frequentes

O câncer de esôfago é uma condição em que células anormais se desenvolvem no revestimento do esôfago, o tubo que conecta a garganta ao estômago.

Os principais fatores de risco incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, refluxo gastroesofágico crônico, obesidade e condições pré-cancerígenas como a esofagite de Barrett.

Os sintomas podem incluir dificuldade em engolir, dor ao engolir, perda de peso não intencional, dor no peito ou nas costas, azia persistente e tosse frequente.

O diagnóstico geralmente envolve exames como endoscopia, biópsia, tomografia computadorizada (TC), ultrassonografia e exames de sangue.

O tratamento pode envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação dessas abordagens, dependendo do estágio e tipo de câncer. 

As taxas de sobrevivência variam significativamente dependendo do estágio em que o câncer é diagnosticado. No entanto, o câncer de esôfago tem uma taxa de sobrevivência geralmente baixa.

Adotar um estilo de vida saudável, incluindo parar de fumar, limitar o consumo de álcool, manter um peso saudável e tratar condições como o refluxo gastroesofágico, pode ajudar a reduzir o risco. 

Se você apresentar sintomas preocupantes, como dificuldade em engolir ou dor ao engolir, é importante procurar um médico para avaliação e diagnóstico adequados.

Fístulas e fissuras

Fissura Anal

As fissuras anais são cortes que ocorrem na borda do ânus, na maioria das vezes causada pela passagem de fezes mais endurecidas.

Sintomas

As fissuras anais ocasionam dor anal e sangramento ao evacuar. Geralmente, a cicatrização do corte acontece em poucos dias.

Em algumas situações, a dor provocada pelo corte pode gerar uma contração excessiva da musculatura do ânus que dificulta a evacuação e a cicatrização do corte gerando a persistência dos sintomas por meses.

Diagnóstico

O diagnóstico é realizado pelo exame proctológico com identificação dos cortes na borda do ânus. É fundamental a avaliação pelo médico especialista para exclusão de outras causas de dor e sangramento.

Tratamento

  • Algumas medidas podem auxiliar no controle dos sintomas, o médico especialista deverá montar o melhor tratamento conforme o sintoma e paciente;
  • Medicações para controle da dor;
  • Manter o controle hábito intestinal, principalmente evitando evacuações endurecidas, pelo consumo de uma dieta rica em fibras e ingestão de quantidade adequada de líquidos. Em alguns casos é indicado o uso de laxativos para tornar as fezes mais macias e os sintomas menos intensos até a cicatrização da fissura;
  • Realizar higiene com lenços umedecidos ou lavar o ânus após evacuar, evitando o uso de papel higiênico, quando possível;
  • Banho de assento em água morna, por 10-15 minutos, principalmente após evacuar. A água morna ajuda no controle da dor e reduz a contração excessiva da musculatura;
  • Pomadas e cremes específicos para o tratamento de fissuras;
  • Nos casos de pacientes com sintomas muito intensos ou sem resposta ao tratamento clínico, pode ser necessária a realização de procedimento cirúrgico para cicatrização da fissura e melhora dos sintomas.

Fístulas e Abscesso Anal

O abscesso anal é uma condição caracterizada pela formação de uma coleção de pus próxima ao ânus, o que resulta em aumento de volume e dor local intensa.

O que causa abscesso anal?

A abscesso anal é causado pela inflamação de glândulas que ficam próximo à borda do ânus. Essas glândulas são responsáveis pela produção de uma secreção que lubrifica a borda do ânus, na tentativa de reduzir as lesões causada pela passagem das fezes pela borda anal. Não existe uma causa específica para inflamação dessas glândulas.

Quais são os sintomas?

Os sintomas de um abscesso anal podem variar, mas geralmente incluem:

  • Dor anal – ao repouso e ao evacuar;
  • Febre;
  • Vermelhidão e aumento de volume junto a ânus.

Tratamento

No abscesso anal é necessária a drenagem do pus acumulado. Isso pode acontecer espontaneamente, quando o próprio organismo faz uma abertura na pele que permite a saída de pus ou cirurgicamente.

É fundamental a avaliação médica, mesmo nos casos de drenagem espontânea o mais breve possível. O abscesso anal pode gerar quadros de infecção grave, principalmente em pessoas com imunidade comprometida, diabete, obesidade, entre outras.

Em alguns casos é recomendado o tratamento combinado com antibióticos.

Evolução para Fístula Anal

Em aproximadamente metade dos pacientes com abscesso anal, pode ocorrer uma evolução para uma condição conhecida como fístula anal, que se caracteriza por uma comunicação anormal entre o canal do reto e a pele ao redor do ânus. Essa comunicação gera acúmulo de secreção gerando dor local e saída frequente de secreção pelo ânus.

O diagnóstico é feito pelo exame proctológico, podendo ser necessária a realização de exames complementares para facilitar o diagnóstico e guiar o tratamento cirúrgico.

O tratamento da fístula anal é cirúrgico. A técnica indicada depende do trajeto da fístula e da quantidade de musculatura anal envolvida no trajeto. Às vezes são necessários mais de um procedimento cirúrgico para resolução da fístula.

Perguntas frequentes

Uma fístula é uma conexão anormal entre duas estruturas do corpo que normalmente não deveriam estar ligadas, criando um canal ou passagem.

As fístulas podem ser causadas por infecções persistentes, lesões traumáticas, doenças inflamatórias, cirurgias prévias ou complicações pós-operatórias.

Uma fissura anal é uma pequena ferida ou rachadura na mucosa do canal anal, causando dor e sangramento durante a evacuação.

Os sintomas comuns de uma fissura anal incluem dor intensa durante e após a evacuação, sangramento retal e espasmos do esfíncter anal.

O diagnóstico de uma fissura anal geralmente é feito através de um exame físico, onde o médico pode visualizar a fissura. Em alguns casos, exames complementares como a colonoscopia podem ser necessários.

O tratamento inicial para uma fissura anal geralmente envolve medidas conservadoras, como banhos de assento, dieta rica em fibras e uso de pomadas tópicas. Em casos mais graves, pode ser necessária intervenção cirúrgica.

As fístulas mais comuns são as anorretais, que se formam entre o canal anal e a pele próxima ao ânus. Outros tipos incluem fístulas gastrointestinais e genitourinárias.

Os sintomas de uma fístula anorretal podem incluir dor persistente, secreção purulenta (pus) pelo ânus, coceira, inchaço e sensação de desconforto.

O tratamento das fístulas anorretais depende da sua localização e complexidade. Pode envolver desde a drenagem simples até procedimentos cirúrgicos mais complexos, como a fistulotomia.

Embora nem sempre seja possível prevenir totalmente fissuras e fístulas, manter uma dieta rica em fibras, evitar esforço excessivo durante a evacuação e buscar tratamento adequado para condições como a doença de Crohn pode reduzir o risco de desenvolvê-las.

O prognóstico de uma fístula depende da sua localização, complexidade e das condições subjacentes do paciente. Com o tratamento adequado, muitas fístulas podem ser gerenciadas com sucesso, mas algumas podem requerer intervenções mais complexas.

Hemorróidas

As hemorróidas são grupos de vasos que se localizam próximos à borda do ânus e estão presentes em todas as pessoas. É muito comum que essas estruturas apresentem sintoma como inchaço, aumento de volume, dor e sangramento em algum momento da vida. Embora não representem um problema grave, podem causar desconforto significativo e, por isso, é fundamental procurar avaliação de um médico especialista.

Essa condição é prevalente tanto em homens quanto em mulheres e, apesar de não ser geralmente preocupante para a saúde, é importante que seja examinada por um profissional capacitado. A razão para essa abordagem é que os sintomas das hemorroidas podem ser similares aos de outras doenças relacionadas ao ânus e intestino, como inflamações intestinais, tumores do intestino e do ânus, fístulas anais, fissuras anais, entre outras.

Quais são os sintomas

Os sintomas podem ser persistentes ou momentâneos, os mais comuns são:

  • Sangramento anal (até em grande volume);
  • Dor anal;
  • Coceira;
  • Volume ou inchaço anal;
  • Saída involuntária de muco ou pequena quantidade de fezes pelo ânus, dificuldade de higiene;
  • Sensação de que o reto permanece cheio, mesmo após evacuar.

Fatores de risco

Os fatores de risco para o desenvolvimento de hemorroidas incluem:

Atenção
Esforço aumentado na hora de evacuar
Diarreia persistente
Obesidade
Gravidez
Envalhecimento

Diagnóstico

Para o diagnóstico é fundamental o exame proctológico e, conforme a avaliação do coloproctologista, podem ser necessários outros exames para exclusão de outras causas para os sintomas.

Tratamento

Algumas medidas podem auxiliar no controle dos sintomas. Em alguns casos, principalmente em pessoas com pouca resposta ao tratamento clínico ou sintomas muito importantes, pode ser indicado tratamento cirúrgico.

Medidas Clínicas:

A indicação de tratamento cirúrgico é comum e a técnica escolhida depende de cada caso e da orientação de médico especialista responsável.

  • A medida clínica inicial mais importante é manter o controle hábito intestinal, principalmente evitando evacuações endurecidas, pelo consumo de uma dieta rica em fibras e ingestão de quantidade adequada de líquidos. O uso frequente de laxantes visando melhorar os sintomas relacionados a hemorroidas só deve ser realizado com recomendação médica;
  • Evitar permanecer muito tempo sentado no vaso sanitário, hábito que pode dificultar o controle dos sintomas;
  • Realizar higiene com lenços umedecidos ou lavar o ânus após evacuar, evitando o uso de papel higiênico, quando possível;
  • Banho de assento em água morna, por 10-15 minutos, principalmente quando a dor anal é uma queixa importante. A água morna ajuda no controle da dor e reduz o inchaço no local;
  • Pomadas e cremes específicos para o tratamento de hemorroidas também podem ser utilizados para controle da dor, diminuição do inchaço e inflamação local. É importante não utilizar pomadas para hemorroidas por períodos mais longos sem orientação médica;
  • Outros procedimentos pouco invasivos podem ser realizados no consultório do médico especialista para controle dos sintomas, conforme avaliação do profissional.

Apesar de ser uma condição totalmente benigna, reforçamos que os sintomas associados as hemorroidas estão presentes em diversas doenças potencialmente graves do intestino e ânus. É impossível diferenciar essas condições sem um exame adequado da região e a avaliação médica para exclusão de outras causas é fundamental.

Conheça os mitos e verdades sobre Hemorroidas:

Perguntas frequentes

Hemorróidas são veias inchadas na região anal e no reto inferior. Elas podem ser internas (dentro do ânus) ou externas (fora do ânus).

Os sintomas comuns incluem dor, coceira, sangramento durante a evacuação e uma sensação de protuberância ou inchaço na região anal. 

As hemorróidas podem ser causadas por pressão excessiva no reto e ânus, geralmente devido a constipação, gravidez, obesidade ou esforço durante a evacuação.

O diagnóstico de hemorróidas é geralmente feito com base nos sintomas relatados e em um exame físico. Às vezes, um exame retal pode ser necessário.

Sim, os tratamentos podem incluir mudanças na dieta, uso de cremes ou pomadas, procedimentos minimamente invasivos e, em casos graves, cirurgia. 

Em alguns casos, as hemorróidas podem desaparecer por conta própria, especialmente se medidas preventivas forem adotadas. No entanto, em casos mais graves, pode ser necessária intervenção médica. 

Para prevenir hemorróidas, é importante manter uma dieta rica em fibras, beber bastante água, evitar longos períodos sentado no vaso sanitário e praticar exercícios regularmente.

Sim, em muitos casos, é possível tratar hemorroidas em casa com medidas como banhos de assento, aplicação de pomadas ou cremes e ajustes na dieta. No entanto, se os sintomas persistirem, é importante procurar orientação médica.

Crohn

Prevalência

As doenças inflamatórias intestinais são condições crônicas que, como o próprio nome sugere, causam inflamação no trato intestinal. Elas são caracterizadas por períodos de melhora e piora, apresentando sintomas variáveis conforme a localização e gravidade da doença. Os tipos mais comuns de doenças inflamatórias intestinais são a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn.

Fatores de Risco

A causa exata desse tipo de condição não é conhecida, mas pessoas com história familiar tem maior chance de desenvolver o problema. Alguns fatores com dieta e estresse podem piorar os sintomas, mas não causam o problema.

A causa exata das doenças inflamatórias intestinais não é conhecida, mas pessoas com histórico familiar têm maior chance de desenvolver essas condições. Embora alguns fatores, como dieta e estresse, possam agravar os sintomas, eles não são considerados como a causa direta do problema.

Essas condições requerem uma abordagem médica cuidadosa para o controle dos sintomas e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes afetados por elas. O acompanhamento médico regular e a adesão ao tratamento são fundamentais para controlar a inflamação e minimizar o impacto dessas doenças crônicas na vida dos pacientes.

Sintomas

As doenças inflamatórias intestinais, podem apresentar os seguintes sintomas:

Atenção
Dor abdominal
Diarreia, comumente com sangue, pus e muco
Perda de peso
Cansaço
Febre

Diagnóstico

O diagnóstico das doenças inflamatórias intestinais é geralmente realizado por meio do exame de colonoscopia, que permite a visualização direta do intestino e a obtenção de amostras para análise. Além disso, em alguns casos, outros exames abdominais complementares, como tomografia e ressonância magnética, podem ser utilizados para auxiliar no diagnóstico.

Devido à natureza complexa e variável das doenças inflamatórias intestinais, muitas vezes pode ser um desafio chegar a um diagnóstico definitivo. A evolução da doença pode ocorrer por vários anos, e a confirmação diagnóstica geralmente requer a realização de múltiplos exames e uma avaliação criteriosa dos sintomas e histórico médico do paciente.

Complicações

  • Fístulas intestinais: comunicação anormal entre segmentos intestinais;
  • Obstrução intestinal;
  • Maior risco de trombose;
  • Desnutrição: a inflamação intestinal pode prejudicar a absorção de nutrientes;
  • Manifestações extra-intestinais: essas doenças podem estar associadas a problemas no fígado, articulações e pele.

Saiba mais sobre a doença de Crohn

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Perguntas frequentes

A doença de Crohn é uma condição crônica que afeta o sistema digestivo, caracterizada por inflamação persistente no trato gastrointestinal.

Os sintomas incluem dor abdominal, diarreia frequente, perda de peso, fadiga, sangramento retal e, em casos graves, complicações como estenoses e fístulas.

A causa exata da doença de Crohn não é totalmente compreendida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos, ambientais e imunológicos.

O diagnóstico é baseado em exames físicos, histórico médico, exames de imagem (como colonoscopia e endoscopia) e análises de sangue e fezes.

Até o momento, não há cura definitiva para a doença de Crohn. No entanto, o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e a prolongar os períodos de remissão.

O tratamento pode incluir medicamentos para reduzir a inflamação, suplementos nutricionais, mudanças na dieta, terapia biológica e, em casos graves, cirurgia para remover parte do intestino.

As complicações podem incluir obstruções intestinais, fístulas, abscessos, deficiências nutricionais e até mesmo o aumento do risco de câncer de intestino.

Acredita-se que exista uma predisposição genética para a doença de Crohn, mas não é transmitida de forma direta. Ter um parente com a doença pode aumentar o risco, mas não garante o desenvolvimento da condição. 

Sim, muitas pessoas com a doença de Crohn conseguem levar vidas normais com o tratamento adequado, incluindo ajustes na dieta e estilo de vida. 

Não, a doença de Crohn não é contagiosa. Ela não pode ser transmitida de pessoa para pessoa. 

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