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GnRH no tratamento

Navegue em: Endometriose

O uso do análogo do GnRH no tratamento de endometriose:

A endometriose é uma condição em que o tecido que reveste o útero começa a crescer fora do útero, causando dor e outras complicações. O tratamento da endometriose pode envolver a utilização de análogos do GnRH.

Os análogos do GnRH, também conhecidos como agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina, são medicamentos que agem controlando os níveis de hormônios sexuais no corpo. Eles são administrados por via intramuscular ou subcutânea e atuam na hipófise, inibindo a produção de hormônios gonadotróficos, como o hormônio luteinizante (LH) e o hormônio folículo estimulante (FSH). Essa supressão hormonal reduz os níveis de estrogênio, o que ajuda a aliviar os sintomas da endometriose.

Estudos têm demonstrado que o uso do análogo do GnRH pode ser eficaz no tratamento da endometriose. Esses medicamentos ajudam a diminuir a dor e a inflamação causadas pela doença, além de reduzir o tamanho dos implantes de tecido endometrial fora do útero.

Um estudo publicado no New England Journal of Medicine comparou o uso do análogo do GnRH com placebo em mulheres com endometriose e constatou que o grupo que recebeu o tratamento com o análogo do GnRH teve uma redução significativa na dor relacionada à endometriose em comparação com o grupo placebo. Além disso, o grupo tratado com o análogo do GnRH apresentou uma melhora na qualidade de vida e na função sexual.

Outro estudo publicado no American Journal of Obstetrics and Gynecology avaliou o uso do análogo do GnRH como terapia adjuvante antes da cirurgia de endometriose. Os resultados mostraram que o tratamento com o análogo do GnRH antes da cirurgia reduziu o tamanho dos implantes de tecido endometrial, facilitando a remoção cirúrgica e melhorando os resultados pós-operatórios.

É importante ressaltar que o uso do análogo do GnRH no tratamento da endometriose pode causar efeitos colaterais, como fogachos, secura vaginal, alterações de humor e perda de densidade óssea. Portanto, o tratamento deve ser realizado sob supervisão médica adequada.

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  • Rogers PA, D’Hooghe TM, Fazleabas A, et al. Defining future directions for endometriosis research: workshop report from the 2011 World Congress of Endometriosis in Montpellier, France. Reprod Sci. 2013;20(5):483-499.
  • American Society for Reproductive Medicine. Current management of endometriosis: a national survey of US obstetrician-gynecologists. Fertil Steril. 2018;109(5):840-845.

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