
Prevalência
Segundo dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 2 milhões de pessoas no Brasil vivem com algum tipo de demência. Além disso, estima-se que esse número possa triplicar, alcançando 6 milhões até 2050.
O que é Demência
A demência é uma condição que afeta, em sua maioria, pessoas idosas, causando uma perda gradual das funções do cérebro, como memória, raciocínio, linguagem e a habilidade de realizar tarefas do dia a dia. Ela não é uma doença única, mas sim um conjunto de sintomas que podem ser causados por diferentes problemas de saúde, sendo o Alzheimer o tipo mais comum.
Tipos de Demências
- Doença de Alzheimer: A forma mais prevalente, caracterizada por perda progressiva da memória, dificuldades na comunicação e alterações de comportamento.
- Demência vascular: Causada por problemas no fluxo sanguíneo para o cérebro, muitas vezes associada a acidentes vasculares cerebrais (AVC).
- Demência com corpos de Lewy: Apresenta sintomas como alucinações visuais, flutuações na cognição e rigidez muscular.
- Demência frontotemporal: Afeta principalmente a personalidade, o comportamento e a linguagem.
Fatores de risco
Os fatores de risco para a demência podem ser classificados como modificáveis e não modificáveis. Conhecê-los é essencial para prevenção e manejo da condição. Confira abaixo:
Fatores de risco não modificáveis:
- Idade avançada: O risco de demência aumenta significativamente após os 65 anos.
- Histórico familiar: Ter parentes próximos com demência pode elevar a probabilidade de desenvolvimento.
- Genética: Algumas condições genéticas, como mutações específicas, estão associadas a certos tipos de demência (ex.: Alzheimer).
Fatores de risco modificáveis:
- Doenças crônicas:
- Hipertensão.
- Diabetes descontrolado.
- Colesterol elevado.
- Estilo de vida:
- Sedentarismo.
- Alimentação pouco saudável.
- Tabagismo.
- Consumo excessivo de álcool.
Prevenção da Demência
A adoção de hábitos saudáveis, controle de doenças crônicas e engajamento em atividades físicas e cognitivas pode reduzir significativamente o risco de demência.
Sintomas
- Perda de memória que interfere na vida diária.
- Confusão mental e desorientação no tempo e espaço.
- Dificuldades em realizar tarefas conhecidas.
- Alterações de humor e comportamento.
- Problemas na comunicação (linguagem).
Diagnóstico da Demência
O diagnóstico envolve avaliações clínicas, neurológicas e psicológicas, além de exames de imagem como ressonância magnética e tomografia para excluir outras condições.
Tratamento
Embora não exista cura para a maioria das formas de demência, alguns tratamentos podem ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida:
- Medicamentos específicos, como inibidores da acetilcolinesterase (para Alzheimer).
- Terapias ocupacionais e cognitivas.
- Controle de doenças crônicas associadas, como hipertensão e diabetes.
Perguntas Frequentes
Aproximadamente 2 milhões de pessoas no Brasil convivem com algum tipo de demência, segundo dados do Ministério da Saúde. Esse número pode triplicar até 2050, alcançando cerca de 6 milhões.
A demência é um conjunto de sintomas que afetam o cérebro, resultando na perda gradual de funções como memória, raciocínio e habilidades diárias. Ela ocorre principalmente em idosos e pode ser causada por diferentes condições de saúde, sendo o Alzheimer o tipo mais comum.
Os principais tipos de demência incluem:
- Doença de Alzheimer: Perda de memória e alterações comportamentais.
- Demência vascular: Problemas causados pelo fluxo sanguíneo insuficiente no cérebro.
- Demência com corpos de Lewy: Alucinações visuais e rigidez muscular.
- Demência frontotemporal: Afeta personalidade e linguagem.
Os sintomas incluem:
- Perda de memória que interfere no dia a dia.
- Confusão mental e desorientação.
- Dificuldade em realizar tarefas familiares.
- Alterações de humor e comportamento.
- Problemas de comunicação.
Os fatores de risco incluem:
- Não modificáveis: Idade avançada, histórico familiar e genética.
- Modificáveis: Doenças crônicas (hipertensão, diabetes), estilo de vida (sedentarismo, tabagismo, dieta inadequada) e consumo excessivo de álcool.
Prevenção inclui:
- Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e prática de exercícios.
- Controlar doenças crônicas, como hipertensão e diabetes.
- Participar de atividades cognitivas, como leitura e aprendizado.
- Manter uma vida social ativa.
O diagnóstico envolve avaliações clínicas, psicológicas e neurológicas. Exames de imagem, como ressonância magnética e tomografia, são usados para descartar outras condições.
Não existe cura para a maioria das formas de demência, mas tratamentos podem aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Isso inclui medicamentos, terapias cognitivas e controle de doenças crônicas associadas.
Medicamentos como inibidores da acetilcolinesterase são usados para tratar a doença de Alzheimer, ajudando a aliviar sintomas como perda de memória e dificuldades cognitivas.
O diagnóstico precoce permite iniciar tratamentos e intervenções que podem melhorar a qualidade de vida, retardar o avanço dos sintomas e oferecer suporte adequado ao paciente e sua família.
Revisão técnica: Dr Diogo Haddad (CRM 156717) , médico Neurologista.