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Demência

Navegue em: Neurologia e neurocirurgia
Perfil de uma idosa com ilustração de um cérebro destacado, representando questões neurológicas como a demência e o Alzheimer

Prevalência

Segundo dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 2 milhões de pessoas no Brasil vivem com algum tipo de demência. Além disso, estima-se que esse número possa triplicar, alcançando 6 milhões até 2050.

O que é Demência

A demência é uma condição que afeta, em sua maioria, pessoas idosas, causando uma perda gradual das funções do cérebro, como memória, raciocínio, linguagem e a habilidade de realizar tarefas do dia a dia. Ela não é uma doença única, mas sim um conjunto de sintomas que podem ser causados por diferentes problemas de saúde, sendo o Alzheimer o tipo mais comum.

Tipos de Demências

  1. Doença de Alzheimer: A forma mais prevalente, caracterizada por perda progressiva da memória, dificuldades na comunicação e alterações de comportamento.
  2. Demência vascular: Causada por problemas no fluxo sanguíneo para o cérebro, muitas vezes associada a acidentes vasculares cerebrais (AVC).
  3. Demência com corpos de Lewy: Apresenta sintomas como alucinações visuais, flutuações na cognição e rigidez muscular.
  4. Demência frontotemporal: Afeta principalmente a personalidade, o comportamento e a linguagem.

Fatores de risco

Os fatores de risco para a demência podem ser classificados como modificáveis e não modificáveis. Conhecê-los é essencial para prevenção e manejo da condição. Confira abaixo:

Fatores de risco não modificáveis:

  1. Idade avançada: O risco de demência aumenta significativamente após os 65 anos.
  2. Histórico familiar: Ter parentes próximos com demência pode elevar a probabilidade de desenvolvimento.
  3. Genética: Algumas condições genéticas, como mutações específicas, estão associadas a certos tipos de demência (ex.: Alzheimer).

Fatores de risco modificáveis:

  1. Doenças crônicas:
    • Hipertensão.
    • Diabetes descontrolado.
    • Colesterol elevado.
  2. Estilo de vida:
    • Sedentarismo.
    • Alimentação pouco saudável.
    • Tabagismo.
    • Consumo excessivo de álcool.

Prevenção da Demência

A adoção de hábitos saudáveis, controle de doenças crônicas e engajamento em atividades físicas e cognitivas pode reduzir significativamente o risco de demência.

Sintomas

  • Perda de memória que interfere na vida diária.
  • Confusão mental e desorientação no tempo e espaço.
  • Dificuldades em realizar tarefas conhecidas.
  • Alterações de humor e comportamento.
  • Problemas na comunicação (linguagem).

Diagnóstico da Demência

O diagnóstico envolve avaliações clínicas, neurológicas e psicológicas, além de exames de imagem como ressonância magnética e tomografia para excluir outras condições.

Tratamento

Embora não exista cura para a maioria das formas de demência, alguns tratamentos podem ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida:

  • Medicamentos específicos, como inibidores da acetilcolinesterase (para Alzheimer).
  • Terapias ocupacionais e cognitivas.
  • Controle de doenças crônicas associadas, como hipertensão e diabetes.

Perguntas Frequentes

Aproximadamente 2 milhões de pessoas no Brasil convivem com algum tipo de demência, segundo dados do Ministério da Saúde. Esse número pode triplicar até 2050, alcançando cerca de 6 milhões.

A demência é um conjunto de sintomas que afetam o cérebro, resultando na perda gradual de funções como memória, raciocínio e habilidades diárias. Ela ocorre principalmente em idosos e pode ser causada por diferentes condições de saúde, sendo o Alzheimer o tipo mais comum.

Os principais tipos de demência incluem:

  • Doença de Alzheimer: Perda de memória e alterações comportamentais.
  • Demência vascular: Problemas causados pelo fluxo sanguíneo insuficiente no cérebro.
  • Demência com corpos de Lewy: Alucinações visuais e rigidez muscular.
  • Demência frontotemporal: Afeta personalidade e linguagem.

Os sintomas incluem:

  • Perda de memória que interfere no dia a dia.
  • Confusão mental e desorientação.
  • Dificuldade em realizar tarefas familiares.
  • Alterações de humor e comportamento.
  • Problemas de comunicação.

Os fatores de risco incluem:

  • Não modificáveis: Idade avançada, histórico familiar e genética.
  • Modificáveis: Doenças crônicas (hipertensão, diabetes), estilo de vida (sedentarismo, tabagismo, dieta inadequada) e consumo excessivo de álcool.

Prevenção inclui:

  • Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e prática de exercícios.
  • Controlar doenças crônicas, como hipertensão e diabetes.
  • Participar de atividades cognitivas, como leitura e aprendizado.
  • Manter uma vida social ativa.

O diagnóstico envolve avaliações clínicas, psicológicas e neurológicas. Exames de imagem, como ressonância magnética e tomografia, são usados para descartar outras condições.

Não existe cura para a maioria das formas de demência, mas tratamentos podem aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Isso inclui medicamentos, terapias cognitivas e controle de doenças crônicas associadas.

Medicamentos como inibidores da acetilcolinesterase são usados para tratar a doença de Alzheimer, ajudando a aliviar sintomas como perda de memória e dificuldades cognitivas.

O diagnóstico precoce permite iniciar tratamentos e intervenções que podem melhorar a qualidade de vida, retardar o avanço dos sintomas e oferecer suporte adequado ao paciente e sua família.

Revisão técnica: Dr Diogo Haddad (CRM 156717) , médico Neurologista.

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