
Prevalência
O Alzheimer, principal tipo de demência no mundo, afeta especialmente pessoas com mais de 65 anos e é responsável por cerca de 70% dos casos de demência. Estima-se que aproximadamente 50 milhões de pessoas vivam com a doença, número que tende a crescer nos próximos anos com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população.
O que é Alzheimer
O Alzheimer é uma doença que atinge o cérebro de forma progressiva, afetando a memória, o raciocínio e até o comportamento. É a forma mais comum de demência, especialmente em pessoas mais velhas, e acontece porque as células do cérebro vão perdendo a capacidade de funcionar e acabam morrendo aos poucos.
Fatores de risco do Alzheimer
- Idade avançada;
- Histórico familiar de Alzheimer;
- Condições como diabetes, hipertensão e obesidade;
- Sedentarismo e hábitos pouco saudáveis.
Prevenção
Embora não haja uma forma garantida de prevenir o Alzheimer, hábitos saudáveis como dieta equilibrada, prática de exercícios, controle do estresse e manutenção de atividades cognitivas podem reduzir o risco.
Sintomas do Alzheimer
- Esquecimento frequente (como nomes e eventos recentes);
- Dificuldade em executar tarefas diárias simples;
- Problemas para se orientar no tempo ou espaço.
Progressão da doença:
- Comprometimento de habilidades cognitivas, como linguagem, julgamento e planejamento;
- Alterações de humor, como depressão, ansiedade e irritabilidade;
- Perda de autonomia e necessidade de cuidado integral.
Diagnóstico
O diagnóstico do Alzheimer é um processo cuidadoso, que envolve uma combinação de exames clínicos, avaliação cognitiva e testes laboratoriais. Não existe um exame único que confirme a doença, mas a análise detalhada ajuda a identificar os sintomas e descartar outras condições.
Passos para o diagnóstico:
- Avaliação clínica:
O médico investiga o histórico médico do paciente e da família, observa sintomas como esquecimentos frequentes e dificuldades no raciocínio, e realiza testes cognitivos simples para avaliar a memória e outras funções cerebrais. - Exames físicos e neurológicos:
Testes para verificar reflexos, força muscular, coordenação e equilíbrio podem ser feitos para descartar outras causas. - Exames de imagem:
o Ressonância magnética (RM) ou Tomografia computadorizada (TC): Para detectar alterações no cérebro, como atrofia ou danos estruturais. o Tomografia por emissão de pósitrons (PET): Pode ajudar a identificar depósitos de proteínas anormais associados ao Alzheimer. - Exames laboratoriais:
Testes de sangue ajudam a descartar outras causas para os sintomas, como deficiências de vitaminas ou problemas na tireoide. - Testes neuropsicológicos:
Uma avaliação mais detalhada da memória, atenção, linguagem e habilidades de resolução de problemas pode ser feita por especialistas.
Tratamento
O tratamento do Alzheimer busca aliviar os sintomas, retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida. Ele inclui:
- Medicamentos: Inibidores de colinesterase (donepezila, rivastigmina, galantamina) e memantina ajudam a melhorar a função cerebral. Novos tratamentos em estudo visam reduzir o acúmulo de proteínas como betaamiloide.
- Terapias não medicamentosas: Estímulos cognitivos, exercícios físicos e terapia ocupacional ajudam na autonomia e bem-estar.
- Apoio psicológico e social: Grupos de apoio e psicoterapia auxiliam pacientes e cuidadores.
- Cuidados personalizados: Adaptações no ambiente e rotinas estruturadas são essenciais em cada estágio da doença.
Embora não exista cura, essas estratégias contribuem para uma vida mais digna e confortável.
FAQ – Perguntas Frequentes
O Alzheimer é uma doença progressiva que afeta o cérebro, comprometendo a memória, o raciocínio e o comportamento. É o tipo mais comum de demência, especialmente em pessoas mais velhas.
Estima-se que 50 milhões de pessoas vivam com Alzheimer, representando cerca de 70% dos casos de demência. Com o envelhecimento da população, esse número deve crescer nos próximos anos.
Idade avançada, histórico familiar da doença, condições como diabetes, hipertensão e obesidade, além de sedentarismo e hábitos pouco saudáveis, são fatores de risco associados ao Alzheimer.
Apesar de não haver prevenção garantida, hábitos saudáveis como uma dieta equilibrada, prática de exercícios, controle do estresse e estímulos cognitivos podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença.
Os sintomas iniciais incluem esquecimentos frequentes (como nomes e eventos recentes), dificuldade em realizar tarefas simples e problemas para se orientar no tempo ou espaço.
A progressão inclui comprometimento de habilidades cognitivas (como linguagem e planejamento), alterações de humor (depressão, ansiedade) e, em estágios avançados, perda de autonomia e necessidade de cuidados integrais.
O diagnóstico envolve avaliação clínica, exames físicos e neurológicos, testes de imagem (ressonância magnética, tomografia), exames laboratoriais e testes neuropsicológicos para analisar funções cognitivas.
São usados exames como ressonância magnética, tomografia computadorizada e tomografia por emissão de pósitrons (PET), além de exames de sangue para descartar outras condições.
Não, o Alzheimer não tem cura. No entanto, tratamentos disponíveis ajudam a aliviar os sintomas, retardar a progressão e melhorar a qualidade de vida do paciente.
O tratamento inclui medicamentos (como donepezila, rivastigmina e memantina), terapias não medicamentosas (exercícios, estímulos cognitivos), apoio psicológico e adaptações no ambiente para atender às necessidades de cada estágio da doença.