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Doença de Parkinson

Navegue em: Neurologia e neurocirurgia
Pessoa idosa segurando uma caneca com dificuldade devido ao tremor nas mãos, um dos sintomas da Doença de Parkinson. Ao fundo, comprimidos e um calendário.

Prevalência

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 200 mil pessoas são diagnosticadas com a Doença de Parkinson no Brasil. A incidência aumenta
gradualmente a partir dos 50 anos de idade.

O que é Doença de Parkinson

A Doença de Parkinson é uma condição que afeta o funcionamento do cérebro de forma progressiva, especialmente o controle dos movimentos. Ela acontece devido à perda de células que produzem dopamina, uma substância essencial para o corpo, em uma região chamada substância negra. Essa doença impacta a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo, sendo mais comum após os 60 anos, mas também pode surgir mais cedo em alguns casos.

Fatores de Risco

  1. Idade: Mais comum após os 60 anos
  2. Histórico Familiar: Maior probabilidade se houver parentes de primeiro grau com a doença.
  3. Sexo: Homens têm mais risco que mulheres.
  4. Exposição a Toxinas: Contato com pesticidas, herbicidas e metais pesados.
  5. Trauma Craniano: Lesões graves na cabeça podem aumentar o risco.
  6. Estilo de Vida: Sedentarismo e dietas pobres em nutrientes.
  7. Fatores Ambientais: Residir em áreas rurais e consumir água contaminada.
  8. Condições de Saúde: Depressão e constipação crônica podem ser sinais precoces.

Adotar hábitos saudáveis e evitar a exposição a toxinas pode ajudar a reduzir o risco.

Prevenção

Atualmente, não existe uma forma garantida de prevenir a Doença de Parkinson, pois suas causas exatas ainda não são totalmente compreendidas.

Sintomas da Doença de Parkinson

Motoras:

  • Tremores em repouso (geralmente nas mãos ou dedos).
  • Rigidez muscular.
  • Lentidão de movimentos (bradicinesia).
  • Alterações posturais e dificuldade de equilíbrio.
  • Passos curtos e arrastados.

Não Motoras:

  • Alterações no sono.
  • Depressão e ansiedade.
  • Dificuldades cognitivas.
  • Problemas no sistema digestivo, como constipação.
  • Perda do olfato.

Diagnóstico

O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas apresentados e no histórico médico do paciente. Testes de imagem, como ressonância magnética, podem ser usados para excluir outras condições.

Tratamento

Embora não haja cura, o tratamento visa controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. As opções incluem:

  • Medicamentos: Levodopa (L-DOPA), agonistas da dopamina e inibidores da MAO-B.
  • Fisioterapia e terapia ocupacional: Para melhorar mobilidade e funcionalidade.
  • Estimulação cerebral profunda: Uma opção para casos avançados.
  • Mudanças no estilo de vida: Alimentação equilibrada, exercícios regulares e técnicas de relaxamento.

Perguntas Frequentes

É uma condição progressiva que afeta o funcionamento do cérebro, especialmente o controle dos movimentos, causada pela perda de células produtoras de dopamina na substância negra.

Segundo a OMS, cerca de 200 mil pessoas são diagnosticadas com Parkinson no Brasil, sendo mais comum após os 50 anos.

  • Motoras: Tremores em repouso, rigidez muscular, lentidão de movimentos, alterações posturais e passos curtos.
  • Não motoras: Alterações no sono, depressão, ansiedade, constipação e perda do olfato.

Idade avançada, histórico familiar, sexo masculino, exposição a toxinas, trauma craniano, estilo de vida sedentário, fatores ambientais e condições de saúde, como depressão.

O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas e no histórico médico, podendo incluir testes de imagem para descartar outras condições.

Não há cura, mas o tratamento pode controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Medicamentos como Levodopa, fisioterapia, terapia ocupacional, estimulação cerebral profunda e mudanças no estilo de vida.

Ainda não há formas garantidas de prevenção, mas hábitos saudáveis e evitar a exposição a toxinas podem ajudar a reduzir o risco.

Pessoas acima de 60 anos, com histórico familiar, homens e aqueles expostos a toxinas ou com lesões graves na cabeça.

Alimentação equilibrada, exercícios regulares, técnicas de relaxamento e acompanhamento médico são fundamentais para melhorar a qualidade de vida.

Revisão técnica: Dr. Diogo Haddad (CRM 156717) , médico Neurologista.

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