Em 2023, estima-se que 82.290 adultos nos Estados Unidos serão diagnosticados com câncer de bexiga. Fumar é o fator de risco mais importante, sendo responsável por quase 50% dos casos. Em todo o mundo, cerca de 573.278 pessoas foram diagnosticadas com câncer de bexiga em 2020.
Após anos de aumento, o número de casos de câncer de bexiga diminuiu constantemente em menos de 1% ao ano entre 2004 e 2015 e cerca de 2% ao ano entre 2015 e 2019.
Entre os homens, o câncer de bexiga é o quarto câncer mais comum. Os homens têm quatro vezes mais probabilidade do que as mulheres de serem diagnosticados com a doença.
O câncer de bexiga afeta principalmente pessoas idosas. Cerca de 90% das pessoas com câncer de bexiga têm mais de 55 anos. A idade média em que as pessoas são diagnosticadas com câncer de bexiga é 73 anos.
O que é câncer de bexiga?
O câncer de bexiga é um tumor maligno que se desenvolve na bexiga, um órgão muscular que armazena urina. É o quarto tipo de câncer mais comum do sistema urinário, representando cerca de 5% de todos os cânceres.
Fatores de risco do câncer de bexiga
Existem vários fatores de risco associados ao desenvolvimento do câncer de bexiga.
Alguns dos principais fatores de risco para o câncer de bexiga incluem:
- Tabagismo: O tabagismo é o fator de risco mais importante para o câncer de bexiga. Fumantes têm um risco significativamente maior de desenvolver a doença em comparação com não fumantes;
- Exposição a produtos químicos industriais: A exposição a certos produtos químicos no local de trabalho, como arsênico, amianto, derivados do petróleo e corantes, pode aumentar o risco de câncer de bexiga;
- Idade: O risco de câncer de bexiga aumenta com a idade, sendo mais comum em pessoas mais velhas;
- Gênero: Homens têm um risco cerca de três vezes maior de desenvolver câncer de bexiga do que mulheres;
- Raça e etnia: O câncer de bexiga é mais comum em pessoas brancas do que em pessoas de outras raças e etnias;
- Histórico familiar: Ter parentes de primeiro grau (pais, irmãos ou filhos) com histórico de câncer de bexiga pode aumentar o risco da doença;
- Infecções crônicas da bexiga: Infecções urinárias crônicas e recorrentes, bem como infecções parasitárias, como a esquistossomose, podem aumentar o risco;
- Radioterapia: A exposição à radiação, seja para tratamento de câncer ou em outras circunstâncias, pode aumentar o risco de câncer de bexiga.
Sintomas do câncer de bexiga
O câncer de bexiga pode causar alguns sintomas e sinais, que são mudanças que você pode sentir em seu corpo ou alterações em algo medido, como a pressão arterial ou um exame de laboratório. Juntos, sintomas e sinais podem ajudar a descrever um problema médico.
Os sintomas mais comuns do câncer de bexiga são:
- Sangue ou coágulos sanguíneos na urina;
- Dor ou sensação de queimação ao urinar;
- Micção frequente;
- Sentir necessidade de urinar muitas vezes durante a noite;
- Sentir necessidade de urinar, mas não conseguir urinar.
Outros sintomas e sinais de câncer de bexiga podem incluir:
- Dor lombar em um lado do corpo;
- Inchaço na área da bexiga;
- Fadiga;
- Perda de peso.
Diagnóstico do câncer de bexiga
O diagnóstico do câncer de bexiga é feito por meio de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma cistoscopia, que é um exame que permite ao médico visualizar a bexiga por dentro.
Tratamento do câncer de bexiga
O tratamento do câncer de bexiga depende do estágio da doença, do tamanho e da localização do tumor, e da saúde geral do paciente. As principais opções de tratamento são:
- Cirurgia: A cirurgia é o principal tratamento para o câncer de bexiga. O tipo de cirurgia depende do estágio da doença. Em casos iniciais, a cirurgia pode ser feita para remover apenas o tumor, o que é chamado de ressecção transuretral de bexiga (TURB). Em casos mais avançados, a cirurgia pode ser feita para remover toda a bexiga, o que é chamado de cistectomia radical. A cistectomia radical pode ser acompanhada de um procedimento para reconstruir o sistema urinário, como um estoma ou uma bolsa de colostomia;
- Terapia intravesical: A terapia intravesical é um tratamento que é administrado diretamente na bexiga. Os medicamentos usados na terapia intravesical são projetados para matar as células cancerosas que permanecem na bexiga após a cirurgia. Os medicamentos mais comuns usados na terapia intravesical são o BCG e a mitomicina C;
- Quimioterapia: A quimioterapia é um tratamento que usa medicamentos para matar as células cancerosas. A quimioterapia pode ser usada antes da cirurgia para reduzir o tamanho do tumor, ou após a cirurgia para matar qualquer célula cancerosa que tenha permanecido;
- Radioterapia: A radioterapia usa radiação para matar as células cancerosas. A radioterapia pode ser usada antes da cirurgia para reduzir o tamanho do tumor, ou após a cirurgia para matar qualquer célula cancerosa que tenha permanecido;
- Imunoterapia: A imunoterapia é um tratamento que usa o sistema imunológico do corpo para combater o câncer. A imunoterapia ainda está em fase de desenvolvimento, mas alguns medicamentos imunoterápicos já estão sendo usados para tratar o câncer de bexiga.
Perguntas frequentes
O câncer de bexiga é um tipo de câncer que se desenvolve na parede da bexiga.
Os sintomas incluem sangue na urina, dor ao urinar e aumento da frequência urinária.
Fatores de risco incluem tabagismo, exposição a produtos químicos e história familiar.
O diagnóstico envolve exames de imagem, cistoscopia e biópsia da bexiga.
O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia.
A taxa de sobrevivência varia dependendo do estágio do câncer, mas é geralmente favorável quando detectado precocemente.
Evitar o tabagismo e a exposição a produtos químicos tóxicos pode reduzir o risco.
Os principais tipos incluem carcinoma de células de transição, carcinoma de células escamosas e carcinoma urotelial.
Cirurgias comuns incluem a ressecção transuretral e a cistectomia (remoção da bexiga).
Sim, em estágios avançados, o câncer de bexiga pode se espalhar para órgãos próximos e para órgãos distantes, como pulmões e ossos.