Prevalência
O fígado é um dos mais importantes órgãos do corpo humano, desempenhando um papel fundamental no funcionamento do organismo. É principalmente responsável pela digestão dos alimentos e metabolização de medicamentos e substâncias externas ao corpo humano.
Tumores de fígado podem ser benignos ou malignos. Os tumores malignos são conglomerados de células que crescem desordenadamente e têm capacidade de se espalhar para outras partes do corpo. Já um tumor benigno tem capacidade de crescimento, em geral muito lentamente, porém não se espalhará.
O tumor maligno originário do fígado é o Carcinoma Hepatocelular (CHC), responsável por até 75% dos tumores malignos hepáticos. No mundo, foram diagnosticados (em 2020) 905.677 novos casos deste tipo de câncer, com 830.180 mortes. Estatísticas no Brasil mostram que para o ano de 2023 são esperados 10700 novos casos de CHC; Em homens, o risco de desenvolver este tipo de neoplasia é de 6,06 casos/100mil em homens e 3,89 casos/100mil em mulheres. Em relação às taxas de mortalidade no brasil, em 2020, ocorreram 10764 óbitos por câncer de fígado no brasil, sendo a mortalidade maior para os homens (5,89 mortes por 100mil homens).
É importante ressaltar que ao longo dos anos, a incidência de câncer de fígado tem aumentado significativamente. Os homens apresentam quase três vezes mais chances de receberem o diagnóstico da doença do que as mulheres.
Fatores de risco
O principal fator de risco é a doença hepática crônica – cirrose hepática. As causas mais frequentes de doença hepática crônica levando a cirrose são:
Outra causa relacionada inclui a ingestão de alimentos que contenham aflatoxina, uma toxina produzida por um tipo de fungo que pode estar presente em alguns tipos de alimentos armazenados de forma inadequada, como a mandioca, o milho e o amendoim.
Prevenção
Embora não exista uma maneira comprovada de prevenir completamente o câncer de fígado, você pode reduzir o risco.
Sintomas
O câncer de fígado não apresenta sinais específicos, o que dificulta o diagnóstico precoce. Quando os sintomas aparecem os mais perceptíveis são:
Diagnóstico
O diagnóstico das neoplasias malignas do fígado é elaborado de maneira personalizada, de acordo com os sinais e sintomas da doença. Podem incluir:
- Exames de sangue;
- Técnicas de imagem, incluindo tomografia, ressonância magnética, ultrassonografia, estão incorporadas na caracterização nítida e precisa de cada nódulo hepático. A abordagem minimamente invasiva, como biópsias guiadas por tomografia ou por ultrassonografia, videolaparoscopia ou cirurgia robótica, são rotineiramente utilizados no diagnóstico dos nódulos de fígado.
O Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz criou protocolos para:
Diagnóstico de nódulo de fígado suspeitos, de forma organizada e adaptada para cada caso em particular. Técnicas de imagem, incluindo tomografia, ressonância magnética, ultrassonografia, medicina nuclear do Centro de Diagnóstico por Imagem do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, estão incorporadas na caracterização nítida e precisa de cada nódulo hepático.
A abordagem minimamente invasiva, com biópsias guiadas por tomografia ou por ultrassonografia, videolaparoscopia ou cirurgia robótica, são rotineiramente utilizados no diagnóstico dos nódulos no fígado.
Tratamento
Com um cuidado integrado e multidisciplinar, com diversos especialistas, o tratamento dos pacientes pode incluir múltiplas modalidades, podendo ser a cirurgia convencional; o transplante de fígado; a cirurgia por videolaparoscopia; cirurgia robótica; a embolização, quimio-embolização ou radio-embolização tumoral; ablação tumoral por punção ou durante a operação (ablação por radiofrequência, crioablação); radioterapia e o tratamento sistêmico com terapias alvo-específicas e a Imunoterapia são indicados e administrados pelo especialista em câncer de fígado do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Perguntas Frequentes
O câncer de fígado é uma doença maligna que se desenvolve nas células do fígado.
Os principais fatores de risco incluem hepatite B e C crônicas, cirrose hepática, consumo excessivo de álcool, obesidade, diabetes e exposição a aflatoxinas.
Os sintomas podem incluir dor abdominal, perda de peso não explicada, cansaço, icterícia (pele e olhos amarelados), inchaço abdominal e febre.
O diagnóstico envolve exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, além de biópsia hepática para confirmar a presença do câncer.
O tratamento depende do estágio do câncer, mas pode incluir cirurgia para remover parte ou todo o fígado, transplante de fígado, radioterapia, quimioterapia e terapia alvo.
Em muitos casos, o câncer de fígado pode ser prevenido evitando os principais fatores de risco, como o controle da hepatite B e C, a redução do consumo de álcool e a manutenção de um estilo de vida saudável.
Qualquer sintoma persistente, como dor abdominal inexplicável, perda de peso não explicada ou icterícia, deve ser avaliado por um médico, especialmente se houver fatores de risco presentes.
Os dois tipos mais comuns são o carcinoma hepatocelular (CHC) e o colangiocarcinoma. O CHC representa a grande maioria dos casos.