Em 2023, cerca de 9.190 pessoas nos Estados Unidos serão diagnosticadas com câncer testicular. Cerca de 1 em cada 250 homens e meninos será diagnosticado com a doença durante a vida. Em todo o mundo, cerca de 74.458 pessoas foram diagnosticadas com câncer testicular em 2020.
Em 2020, cerca de 9.334 pessoas em todo o mundo morreram de cancro testicular. Essas mortes são causadas por câncer que se espalhou dos testículos para outras partes do corpo e não puderam ser tratadas de forma eficaz com quimioterapia, radioterapia e/ou cirurgia ou de complicações do tratamento.
O que é Câncer de testículo ?
Câncer de testículo é o câncer que ocorre nos testículos, as gônadas masculinas que produzem espermatozoides.
Fatores de risco para câncer testicular
O câncer testicular é um tipo de câncer raro que afeta os testículos, as gônadas masculinas que produzem espermatozoides. Embora a causa do câncer testicular não seja totalmente conhecida, existem alguns fatores que podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver a doença.
- Idade: mais da metade dos casos de câncer testicular são diagnosticados em homens entre 20 e 45 anos. No entanto, a doença pode ocorrer em qualquer idade, inclusive na adolescência e após os 45 anos;
- A criptorquidia: é uma condição em que um ou ambos os testículos não descem para a bolsa escrotal antes do nascimento. Homens com criptorquidia têm um risco 50 vezes maior de desenvolver câncer testicular;
- História familiar: homens com um parente de primeiro grau, como pai, irmão ou filho, que teve câncer testicular têm um risco aumentado de desenvolver a doença;
- História pessoal: homens que já tiveram câncer testicular em um testículo têm um risco aumentado de desenvolver câncer no outro testículo;
- Raça: homens brancos têm um risco maior de desenvolver câncer testicular do que homens de outras raças;
- Vírus da imunodeficiência humana (HIV): homens com HIV ou síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) causada pelo HIV têm um risco ligeiramente aumentado de desenvolver seminoma, um tipo de câncer testicular.
Prevenção
Não há uma maneira comprovada de prevenir o câncer testicular. No entanto, existem algumas coisas que os homens podem fazer para reduzir o risco de desenvolver a doença, incluindo:
- Realizar o autoexame testicular: O autoexame testicular é uma maneira simples de detectar o câncer testicular precocemente. Homens com idades entre 15 e 45 anos devem realizar o autoexame mensalmente;
- Corrigir a criptorquidia: A cirurgia para corrigir a criptorquidia pode reduzir o risco de câncer testicular;
- Evitar a exposição à radiação ionizante: A exposição à radiação ionizante, como a radioterapia, pode aumentar o risco de câncer testicular.
Sintomas
Os principais sintomas do câncer de testículo são:
- Nódulo ou inchaço no testículo;
- Dor ou desconforto no testículo;
- Alterações no tamanho ou forma do testículo;
- Sensação de peso no testículo;
- Dor no abdômen ou na virilha;
- Dor ao urinar ou ejacular;
- Sangue na urina ou no esperma.
Diagnóstico
O diagnóstico do câncer de testículo é feito por exame físico, ultrassonografia testicular e exames de sangue. O tratamento depende do estágio da doença, mas geralmente inclui cirurgia para remover o testículo afetado, seguida de quimioterapia ou radioterapia.
Tratamento
O tratamento do câncer testicular depende do estágio da doença. O tratamento geralmente inclui cirurgia para remover o testículo afetado, seguida de quimioterapia ou radioterapia.
Perguntas frequentes
O câncer de testículo é um tipo de câncer que se forma nos testículos, os órgãos reprodutores masculinos.
Os sintomas incluem inchaço ou nódulo no testículo, dor na região e sensação de peso.
Fatores de risco incluem histórico familiar, criptorquidia (testículo não descido) e idade.
O diagnóstico envolve exame físico, ultrassonografia testicular e, em alguns casos, biópsia.
O tratamento geralmente inclui cirurgia (orquiectomia), seguida por quimioterapia ou radioterapia, se necessário.
O câncer de testículo tem uma alta taxa de sobrevivência, especialmente quando diagnosticado precocemente, chegando a 95% ou mais.
Sim, a preservação de esperma antes do tratamento é uma opção para manter a fertilidade.
Efeitos colaterais podem incluir fadiga, náusea, perda de cabelo e alterações na fertilidade.