O Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz estabeleceu recentemente o Time de Especialistas de renomados especialistas dedicados ao cuidado de pacientes com tumores gastrointestinais altos. Estes incluem tumores de:
- Esôfago**;
- Estômago**;
- Pâncreas;
- Intestino delgado.
O Time de Especialistas congrega um grupo de médicos com extensa experiência no manejo de tumores gastrointestinais, que inclui cirurgia, quimioterapia, radioterapia, radiologia, patologia, entre outros.
O Time de Especialistas dedica atenção especial para um grupo de pacientes com tumores hereditários, onde a detecção precoce de outra doença no próprio paciente ou em seus familiares pode representar chances enormes de prevenção e de cura destes tumores.
O que é?
O câncer gastrointestinal alto é um tipo de câncer que se desenvolve no esôfago, estômago ou duodeno, que é a primeira parte do intestino delgado. Esses órgãos são responsáveis por transportar os alimentos da boca para o intestino delgado, onde são digeridos e absorvidos.
Fatores de risco
Os fatores de risco para o câncer gastrointestinal alto incluem:
- Idade: o risco de câncer gastrointestinal alto aumenta com a idade
- História familiar: pessoas com histórico familiar de câncer gastrointestinal alto têm um risco maior de desenvolver a doença
- Fumo: o tabagismo é um fator de risco importante para o câncer de esôfago e estômago
- Dieta: uma dieta rica em carnes processadas, alimentos gordurosos e alimentos refinados pode aumentar o risco de câncer gastrointestinal alto
- Infecção pelo Helicobacter pylori: essa bactéria pode aumentar o risco de câncer de estômago
Prevenção
Não há uma maneira garantida de prevenir o câncer gastrointestinal alto, mas existem algumas coisas que você pode fazer para reduzir o risco, incluindo:
Não fumar
Manter uma dieta saudável
Perder peso, se estiver acima do peso
Limitar o consumo de carnes processadas, alimentos gordurosos e alimentos refinados
Vacinar-se contra o Helicobacter pylori
Sintomas
Os sintomas do câncer gastrointestinal alto podem variar dependendo do local do tumor. Os sintomas mais comuns incluem:
- Esôfago: dificuldade para engolir, dor no peito, tosse e vômito
- Estômago: dor abdominal, náusea, vômito e perda de peso
- Duodeno: dor abdominal, náusea, vômito e perda de apetite
Diagnóstico
O diagnóstico do câncer gastrointestinal alto é feito por meio de uma combinação de exames, incluindo:
- Endoscopia: um tubo fino e flexível com uma câmera é inserido na garganta para visualizar o esôfago, estômago e duodeno;
- Colonoscopia: um tubo fino e flexível com uma câmera é inserido no reto e no cólon para visualizar o intestino grosso;
- Exame de sangue: pode ser usado para detectar marcadores tumorais, que são substâncias produzidas por células cancerígenas;
- Exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
Tratamento
O tratamento do câncer gastrointestinal alto depende do estágio da doença. As opções de tratamento incluem:
- Cirurgia: a remoção do tumor é o tratamento mais eficaz para o câncer gastrointestinal alto
- Radioterapia: o uso de radiação para destruir as células cancerígenas
- Quimioterapia: o uso de medicamentos para destruir as células cancerígenas
Perguntas Frequentes
O câncer gastrointestinal alto se refere a tumores malignos que se desenvolvem no trato digestivo superior, incluindo o esôfago, o estômago e o início do intestino delgado.
Os principais tipos incluem câncer de esôfago, câncer gástrico (do estômago) e câncer de junção gastroesofágica (GEJ), que afeta a área entre o esôfago e o estômago.
Os fatores de risco incluem consumo de álcool e tabaco, infecção por Helicobacter pylori, dieta pobre em frutas e vegetais, história familiar de câncer gastrointestinal e obesidade.
Os sintomas podem incluir dificuldade para engolir, dor ou desconforto abdominal, perda de peso não explicada, azia persistente, náuseas e vômitos frequentes, e sangramento gastrointestinal.
O diagnóstico envolve exames de imagem, como endoscopia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, bem como biópsia para confirmar a presença do câncer.
Sim, a detecção precoce é crucial para aumentar as chances de cura. Exames de rastreamento, como endoscopia, podem identificar o câncer em estágios iniciais.
A frequência dos exames de rastreamento depende dos fatores de risco e das recomendações médicas. Pessoas com alto risco, como histórico familiar, podem precisar de rastreamento mais frequente.
O tratamento depende do tipo e estágio do câncer, mas pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias direcionadas.