Incontinência urinária (ou perda involuntária da urina)
A doença se caracteriza pela perda involuntária de urina e conta com três tipos: a de esforço, quando há perda de urina em atividades que contraem a região do abdômen (tossir, espirrar, rir e fazer atividade física de alto impacto); a de urgência, quando há súbita vontade de urinar e a pessoa não consegue chegar a tempo no banheiro e a mista (caso de idosos e diabéticos, ou pessoas com lesões na coluna/medulares), que associa os dois tipos anteriores.
Duas vezes mais comuns nas mulheres, a incontinência urinária é das disfunções mais comuns. Os fatores de risco são o número de gestações, o tipo de parto e a menopausa e a doença costuma causar reflexos diretos na vida social e psicológica das pessoas. Cerca de 10 milhões de brasileiros têm incontinência urinária.
Diagnóstico de doenças urológicas
A Unidade de Urodinâmica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz está capacitada a realizar o estudo urodinâmico – um método complementar de diagnóstico que fornece uma avaliação funcional completa sobre os distúrbios urinários.
Tratamento
O tratamento com fisioterapia e exercícios para fortalecer a região pélvica, como o Pilates, resolve boa parte dos casos, sendo necessário em alguns, o uso de medicamentos, como antidepressivos em doses baixas, que costumam ter o efeito de “travar” o xixi. Nos casos mais graves o tratamento também pode ser cirúrgico, com uma pequena cirurgia via vaginal, ou até inserção de neuromodulador (como marca-passo) na coluna ou também a aplicação de Botox na bexiga.
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Perguntas Frequentes
A incontinência urinária é a perda involuntária de urina, sendo um sintoma em vez de uma condição em si.
Os tipos mais comuns incluem incontinência de esforço, incontinência de urgência e incontinência mista, que combina os dois.
As causas variam, incluindo fraqueza dos músculos do assoalho pélvico, danos nos nervos, infecções do trato urinário, envelhecimento, gravidez e obesidade.
Sim, a incontinência urinária é comum, afetando milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente mulheres e idosos.
Sim, muitos casos de incontinência urinária podem ser tratados com sucesso, seja por meio de terapia comportamental, medicamentos ou cirurgia, dependendo do tipo e da gravidade.
As opções incluem exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico, fisioterapia, medicamentos, dispositivos médicos, injeções de toxina botulínica e cirurgia.
Não, embora seja mais comum em idosos, a incontinência urinária não é uma parte inevitável do envelhecimento e pode ser tratada.
Não, embora seja mais comum em mulheres, os homens também podem ter incontinência urinária, especialmente à medida que envelhecem.
A prevenção inclui manter um peso saudável, praticar exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico, evitar o tabagismo e limitar a ingestão de álcool e cafeína.
Você deve procurar ajuda médica se a incontinência urinária afetar significativamente sua qualidade de vida, se tornar persistente ou se estiver associada a outros sintomas preocupantes, como sangue na urina. Um profissional de saúde pode avaliar sua condição e recomendar o tratamento apropriado.