Chocolatinho pode? Saiba como manter crianças pequenas saudáveis na Páscoa

A Páscoa está chegando e, com ela, a dúvida eterna: afinal, criança pode comer chocolate? Saiba quando é seguro introduzir o doce, quais os cuidados necessários e como manter a saúde dos pequenos em dia

O coelhinho da Páscoa está saindo da toca e as prateleiras dos supermercados estão lotadas de ovos de chocolate. Esse é um dos momentos em que surge a clássica dúvida entre as pessoas que cuidam de crianças: “Será que já posso oferecer chocolate?”.

Diante de tantas opiniões, o melhor a ser feito é falar sobre o assunto sem terrorismo nutricional. Até porque, neste caso, trata-se de uma data especial, ou seja, é uma exceção, um momento para criar memórias afetivas com as crianças.

A seguir, especialistas esclarecem as principais dúvidas sobre o consumo do doce por crianças.

A partir de qual idade a criança pode comer chocolate?

Segundo Andrea Bottoni, médico nutrólogo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a idade mínima ideal para o consumo de doces é de dois anos. Mas, se possível, o mais saudável é adiar até o fim da primeira infância, aos três anos.

Essa indicação existe porque alimentos ricos em açúcar e gordura podem impactar o desenvolvimento do paladar, o metabolismo e a saúde bucal dos pequenos.

Como introduzir o chocolate na alimentação infantil?

Se você está pensando: “Meu filho já tem dois anos, e agora? Tá tudo liberado?”. A resposta é: não. É preciso cautela.

O nutrólogo trouxe algumas dicas de como começar a introdução do chocolate na alimentação da criança. Veja a seguir:

  • Prefira chocolates com mais cacau: os com 70% a 80% são mais saudáveis, pois contêm menos açúcar e aditivos;
  • Ofereça pequenas porções: assim, é possível acostumar o paladar da criança sem exageros;
  • Fique de olho na quantidade: o consumo excessivo pode levar ao sobrepeso e a desconfortos gastrointestinais;
  • Equilíbrio é tudo: o chocolate pode fazer parte da dieta, desde que dentro de um padrão alimentar saudável e variado, rico em frutas, legumes e verduras.

O que a cor diz sobre os chocolates?

Ao observar, é fácil notar que aqueles com mais cacau têm um tom mais escuro de marrom. Quanto mais claro o chocolate, maior a quantidade de leite e açúcar em sua composição. Por isso, a recomendação é optar pelas versões mais amargas possíveis (como 70% a 80% de cacau), para garantir mais compostos antioxidantes e menos aditivos.

Além disso, o chocolate amargo já foi associado a benefícios à saúde. Um estudo recente da Harvard T.H. Chan School of Public Health, por exemplo, conectou a guloseima à prevenção do diabetes tipo 2.

Segundo Larissa Montanheiro, dermatologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o chocolate amargo é rico em flavonoides — antioxidantes naturais que combatem os radicais livres, ajudando a prevenir o envelhecimento precoce, melhorar a elasticidade da pele e protegê-la contra danos causados pela poluição e radiação solar. “Tem, inclusive, ação anti-inflamatória”, pontua.

Tanto a promoção da saúde quanto a prevenção de doenças dependem, evidentemente, não apenas de um alimento ou de nutrientes específicos, mas de um padrão na alimentação, de hábitos alimentares”, acrescenta Bottoni.

Quais os efeitos do excesso de chocolate nas crianças?

O consumo exagerado de doces, sem uma rotina alimentar equilibrada com frutas, legumes e vegetais coloridos, pode levar ao sobrepeso.

Uma outra preocupação é que a frequência do consumo de chocolate pode causar uma espécie de “monotonia alimentar”, segundo o nutrólogo. Isso acontece quando a criança começa a recusar outros alimentos e a preferir apenas doces.

Dicas práticas para uma Páscoa mais equilibrada e saudável

O segredo é o equilíbrio. Afinal, a Páscoa é um momento de celebração entre familiares e amigos. Para que essa data continue sendo leve e saudável, preparamos algumas dicas especiais:

  • Fracione os ovos de Páscoa: em vez de entregar tudo de uma vez, separe pequenas porções para oferecer ao longo dos dias;
  • Coma junto e com atenção: sentar com a criança e fazer desse momento algo prazeroso e sem culpa ajuda a desenvolver uma boa relação com os alimentos;
  • Evite usar o doce como recompensa: isso pode criar uma associação emocional com o chocolate, favorecendo o consumo compulsivo no futuro;
  • Equilibre com alimentos saudáveis: incentive o consumo de frutas e alimentos naturais antes ou após o chocolate.
  • O mais importante é lembrar que o chocolate não precisa ser um vilão. Ele pode, sim, fazer parte de uma infância saudável, desde que com moderação, equilíbrio e muito afeto envolvido.

Páscoa sem exageros: como manter a alimentação equilibrada sem abrir mão do chocolate

Nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz orienta como fazer boas escolhas para o almoço de Páscoa

São Paulo, 10 de abril de 2025 – A Páscoa é tradicionalmente marcada por celebrações em família, refeições especiais e pelo consumo de ovos de chocolate. No entanto, o excesso de doces e alimentos calóricos pode representar riscos à saúde, especialmente quando não há moderação na alimentação.

Segundo Thaís Sarian, nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, é possível aproveitar a festividade de forma consciente, optando por combinações nutritivas e saborosas.

O chocolate é o protagonista da data e seu consumo pode ser feito dentro de uma rotina alimentar saudável, o segredo está na quantidade e qualidade do doce. A nutricionista afirma que o consumo diário não deve ultrapassar 30 gramas, o que equivale a no máximo a quatro quadradinhos de chocolate.

Prefira chocolates maior concentração de cacau, acima dos 70%, esses têm menor quantidade de açúcar e ajudam na saciedade. “O chocolate amargo contém alta concentração de cacau e menor teor de açúcar, é rico em antioxidantes e pode auxiliar na redução do LDL (colesterol ruim) e no controle da pressão arterial”, comenta.

A variedade de ovos de chocolate disponíveis no mercado é imensa, Thais orienta que, ao escolher qual produto comprar é importante ficar atento as informações nutricionais presentes no rótulo. A lista de ingredientes vem em ordem de quantidade, ou seja, o ingrediente em primeiro lugar é o que aparece em maior proporção. Por isso, prefira chocolates que tenham como primeiros itens a massa de cacau, manteiga de cacau ou cacau em pó.

Quem tem diabetes e restrições alimentares pode comer o chocolate?

A profissional afirma que pessoas com diabetes e restrições podem consumir chocolate durante a festividade, desde que com moderação. Indivíduos com diabetes devem ter cuidado redobrado em relação à quantidade de carboidratos por porção, especialmente aqueles que estão em tratamento e utilizam a contagem de carboidratos no controle da glicemia.

Há, no senso comum, a crença de que pessoas com diabetes devem consumir a versão diet do ovo de Páscoa. No entanto, Thaís afirma que essa nem sempre é a melhor opção, já que algumas marcas adicionam mais gordura na composição para deixar o produto mais palatável.

Para pessoas com restrições alimentares, como veganos ou intolerantes à lactose, a recomendação é escolher chocolates com alta concentração de cacau e livres de ingredientes de origem animal.

E, se houver algum deslize na alimentação durante o feriado, o importante é não transformar isso em culpa. “Não faça loucuras como jejuns prolongados ou restrições alimentares severas. Apenas retome sua rotina alimentar, priorize alimentos naturais e evite alimentos processados, pratique atividades físicas e hidrate-se bastante”, finaliza a especialista.

Almoço de Páscoa

Para a refeição principal, o cardápio clássico da Páscoa pode ser aproveitado por todos. A principal orientação é investir em pratos à base de peixes como bacalhau assado com legumes, ou outro peixe ao forno como tilápia, pescada ou linguado.

Esses alimentos, embora sejam opções nutritivas, devem ser preparados de forma equilibrada. Por isso, é fundamental dar a devida atenção aos acompanhamentos que compõem a refeição. “Prefira uma salada de entrada e incremente o arroz com legumes, dando cor e adicionando fibras, vitaminas e minerais”, orienta Thaís.

Suplemento alimentar, Psyllium, é mesmo o “Ozempic natural”?

Nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz explica os riscos e benefícios por trás da tendência das redes sociais

O suplemento psyllium, fibra alimentar solúvel de origem vegetal, tem ganhado cada vez mais destaque nas redes sociais de influenciadores fitness e perfis que tratam de temas voltados à nutrição. Apelidado por muitos como “Ozempic natural”, o produto vem sendo associado à perda de peso e ao controle do apetite, uma promessa tentadora, especialmente com a popularização de medicamentos como a semaglutida (substância presente no Ozempic) usados sob prescrição médica no tratamento da obesidade e diabetes.

Mas será que essa comparação faz sentido? “Isso se trata de propaganda enganosa. O psyllium tem um efeito discreto na saciedade, mas não existe nenhum alimento ou suplemento que apresente a mesma atuação da semaglutida”, esclarece a nutricionista Thaís Sarian, do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

A semaglutida, sempre acompanhada sob prescrição médica para tratamento da obesidade e diabetes tipo 2, tem seu funcionamento baseado em imitar o GLP-1, hormônio produzido naturalmente pelo intestino que age em áreas do cérebro responsáveis por controlar a fome e a sensação de saciedade.

Estamos falando de um medicamento com ação farmacológica, prescrito em situações específicas e que exige acompanhamento médico. Comparar esse tratamento ao uso de um suplemento como o psyllium, que tem outro propósito e efeitos bem mais limitados, é um erro”, alerta a nutricionista.

Derivado da casca das sementes da planta Plantago ovata, o psyllium forma um gel ao ser misturado com líquidos, aumentando o bolo fecal, e melhorando o funcionamento do intestino. Além disso, sua viscosidade pode atrasar o esvaziamento gástrico, dando maior sensação de saciedade.

O psyllium ainda pode ser um aliado na saúde

Apesar da distorção nas redes sociais, o psyllium tem sim aplicações positivas na rotina alimentar, sempre com orientação profissional. Segundo a nutricionista, ele pode ajudar no controle da glicemia e do colesterol, além de regular o intestino. “O gel que é formado também pode ajudar a retardar a digestão e absorção dos carboidratos, o que pode ser útil para pessoas com diabetes tipo 2, por exemplo”, explica.

Na cozinha, o psyllium também se mostra versátil: pode entrar na composição de pães, bolos e panquecas, especialmente entre pessoas que seguem dietas com restrição de glúten.

Riscos do uso indiscriminado

É sempre preciso cautela. Thaís alerta que o uso inadequado do suplemento pode trazer riscos: “se consumido sem água suficiente, pode agravar a prisão de ventre ou até causar obstrução intestinal. Em excesso, pode provocar gases, cólicas e ainda atrapalhar a absorção de medicamentos”.

Além disso, ele é contraindicado para pessoas com hipersensibilidade à Plantago ovata, crianças com menos de seis anos, indivíduos com distúrbios gastrointestinais ou que têm dificuldade no controle do diabetes.

Para quem busca emagrecer, o recado da nutricionista é claro: “a obesidade é uma doença e precisa ser tratada com seriedade. Nenhum alimento ou suplemento, por si só, é capaz de promover perda de peso de forma isolada. Por isso, é sempre importante contar com o acompanhamento uma equipe médica e assistencial capacitada para o manejo adequado da condição”, reforça a nutricionista.

O alerta vem em boa hora, diante de um cenário em que modismos virais muitas vezes ganham mais espaço do que orientações profissionais.

SAIBA MAIS SOBRE A CREATINA

Saiba mais sobre a creatina

Ilustração de duas pessoas tomando creatina, uma em cápsulas e outra em um shake.

O ácido metilguanidinoacético, popularmente conhecido como creatina, é um composto de aminoácidos que se popularizou dentro das academias e nas práticas esportivas, mas que proporciona diversos benefícios para todas as pessoas, especialmente na regeneração das moléculas que fornecem energia para as células.

A creatina já é naturalmente produzida pelo organismo humano nas fibras musculares, porém, para atingir a quantidade necessária, é preciso buscar fontes externas, como o consumo de alguns alimentos, como carne vermelha, peixes e frango, ou por meio da suplementação, adotada por muitos adeptos das academias.

Embora amplamente associada ao ganho de massa e força muscular, a creatina exerce um papel fundamental na reposição rápida de ATP (Adenosina Trifosfato), essencial para a recuperação energética das células musculares do corpo todo. Sendo assim, ela é benéfica não apenas para atletas de alta performance, mas também para pessoas que buscam melhorar sua qualidade de vida e saúde muscular.

Atletas

A suplementação de creatina otimiza o desempenho em treinos de força e explosão, retardando a fadiga muscular e favorecendo a recuperação.

Não atletas

Em especial para pessoas acima dos 40 anos, a creatina ajuda a preservar a massa magra e a força muscular.

Idosos

Existem evidências científicas da atuação da creatina no combate à sarcopenia, uma condição natural de perda muscular associada ao envelhecimento.

Benefícios já descobertos da creatina

Mulher idosa exercitando-se para melhorar a força muscular e o desempenho físico.

Melhora a força muscular e o desempenho físico dos idosos nas atividades do dia a dia

Ilustração de uma mulher massageando as costas para reduzir a inflamação corporal.

Contribui para a redução da inflamação corporal

Sessão de fisioterapia para acelerar a reabilitação após imobilização.

Acelera o processo de reabilitação após um período de imobilização

Ilustração de um cérebro simbolizando o aumento da performance cognitiva.

Aumenta a performance cognitiva

Ilustração de um joelho destacando ossos e cartilagem.

Participa da formação de ossos e cartilagem

Escudo com símbolo de saúde protegendo contra vírus.

Melhora o sistema imunológico e protege as células

Num futuro próximo

Nos próximos anos, haverá destaques em estudos sobre a utilização da creatina para tratamentos e prevenção de doenças neurodegenerativas, como distrofia muscular, doença de Parkinson, doença de Huntington, além de outras patologias, como diabetes, osteoartrite e fibromialgia. Isso porque o composto pode auxiliar positivamente na performance cerebral, atuando como neuroprotetor e, assim, diminuindo a demanda cerebral por oxigênio e reduzindo a fadiga mental.

Com a palavra o especialista

Dr. João Polydoro, ortopedista e médico do esporte do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, traz esclarecimentos sobre algumas informações associadas à suplementação de creatina.

  1. “Um dos mitos mais conhecidos sobre a creatina é que sua utilização prejudica o funcionamento dos rins. Há uma confusão comum: o uso da creatina pode elevar temporariamente os níveis de creatinina no sangue, um dos marcadores usados para monitorar a função renal, mas isso não significa que haja dano aos rins.”
  2. “Outro mito é a ideia de que a creatina poderia afetar negativamente o fígado ou outros órgãos. Esses riscos estão associados a suplementações feitas sem orientação médica e ao uso de doses excessivas.”
  3. “A creatina, apesar de seus benefícios comprovados, exige um uso consciente e bem orientado. Dessa forma, o uso do suplemento deve ser sempre embasado em orientação especializada e ajustado às necessidades de cada pessoa.”

DIETA ENTERAL | OSWALDO CRUZ EM CASA

Essa é a nossa nova série “Oswaldo Cruz em Casa”. Nossa intenção é te ajudar e orientar, para que esse momento seja uma extensão pensando no seu cuidado e na sua saúde!

Neste episódio, descubra mais sobre a dieta enteral com a Natalia Paulino – Nutricionista e Luciana Nogueira – Enfermeira do nosso hospital. A dieta enteral é um método de alimentação através de sonda, utilizado quando a alimentação oral não é possível. Este procedimento é crucial para fornecer os nutrientes essenciais necessários para a recuperação ou manutenção do estado nutricional do paciente. A administração da dieta enteral pode ser temporária ou permanente, e sua aplicação não se restringe ao ambiente hospitalar, podendo ser realizada também no conforto do lar.

Se precisar de assistência, agende uma consulta com nossos profissionais clicando aqui.

Resp. Técnico: Haggeas da Silveira Fernandes CRM: 71855

Nutricionistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz dão dicas de como pacientes oncológicos, com diabetes e em hemodiálise podem aproveitar as comidas de Festas Juninas

Moderação na hora de se deliciar com os quitutes é a melhor orientação, mas há outras recomendações para curtir essa apetitosa época do ano

São Paulo 06 de junho de 2024 – Quando o assunto é Festa Junina, as comidinhas do arraial estão entre as principais lembranças que ocorrem sobre essa época do ano. Junto das quadrilhas e músicas, os quitutes fazem parte da memória afetiva dos brasileiros. Mesmo aqueles que fazem tratamento para controle do diabetes, os que passam por hemodiálise e os que estão em tratamento oncológico podem se deliciar com doces e salgados juninos, seguindo orientação do seu médico ou nutricionista.

Os pratos típicos das Festas Juninas têm ingredientes típicos em suas receitas. Os mais comuns são milho, amendoim e mandioca, que, mesmo com a riqueza da culinária no Brasil, estão presentes em pratos em diversas regiões do país nos festejos de junho. Também temos outros alimentos presentes em muitas guloseimas como abóbora, coco, batata doce e queijos.

Nesta época, pessoas que tratam do diabetes, devem ficar atentas para não exagerarem na hora de comer. O conselho também vale para quem não enfrenta a doença como alerta a nutricionista Tarcila Campos, do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

“É possível desfrutar de delícias, como o pé-de-moleque, a canjica e a cocada e, mesmo assim, manter a glicose controlada. Não há restrição, a moderação é o segredo. Se planeja ir a uma festa junina e corre o risco de comer além do recomendável, uma opção é reduzir ou substituir o pão, o arroz ou a batata nas refeições anteriores”, explicou a especialista.

Para os pacientes que se alimentam com base na contagem de carboidratos é possível fazer adequações na dosagem da insulina de acordo com a quantidade de carboidratos no prato típico escolhido, segundo Tarcila. Isso vale para os doces com açúcar, como para os dietéticos, ressaltou a nutricionista.

“Os pacientes com meta fixa de carboidratos por refeição devem trabalhar com substituições e tentar manter a quantidade de carboidratos prescrita pelo nutricionista fazendo substituições”, afirmou Tarcila.

Veja aqui algumas dicas de substituições:

  • Substituições também vale para o dia a dia. O arroz e o macarrão podem ser trocados por milho cozido, batata doce, pamonha, canjica, pipoca, cuscuz nas principais refeições ou nos lanches intermediários;
  • A canjica, além de colaborar para a saciedade, é o melhor substituto para o chocolate quente. Se for possível, preferir versões de doces e canjicas diet;
  • Antes de ir à festa, faça uma refeição leve. Chegar à festa com fome é caminho certo para ingerir além do necessário; 
  • É possível renunciar a um ou outro doce saboroso de forma consciente. Comer apenas o que realmente tiver vontade e não porque a oferta é grande é uma sábia decisão;
  • O preparo dos quitutes nas festas é diferenciado e rico em açúcares, carboidratos e gorduras, é preciso realizar a monitorização glicêmica e os ajustes de insulina de acordo com a prescrição médica. 

Vai contar carboidratos? Veja aqui a quantidade deles em alguns quitutes juninos:

 QuituteCarboidrato (em gramas)
Pé de moleque 20g do doce 14g
 Pipoca doce 1 saco pequeno (25g)15g
 Bolo de fubá 1 fatia pequena (70g)33g
 Canjica 1 copo (180ml)36g
 Paçoca 1 unidade de 30g do doce20g
 Milho verde espiga pequena (65g)18g
 Pinhão 1 unidade (10g)5g

Para quem faz tratamento oncológico, a adaptação de receitas também pode ser uma solução para não ficar de fora da festa junina. Segundo a nutricionista Cássia Carvalho do Centro Especializado em Oncologia, receitas que levam muita farinha branca e açúcar, ou outros ingredientes industrializados, podem sofrer alterações.

“A farinha branca pode ser substituída pela integral, o açúcar por adoçantes. As receitas devem sofrer adaptação, mas sem impactar tanto”, afirmou a nutricionista.

Doces com leite ou creme de leite na receita, por exemplo, podem fazer substituições usando leite desnatado, de amêndoas ou de soja, que têm percentual menor de gordura, explicou a nutricionista Cassia.

No entanto, se o paciente segue a dieta em seu cotidiano e não tem sintomas do tratamento, como náuseas, diarreia, ele pode fazer uma exceção e comer uma comida típica de festa junina.

“Pontualmente ele pode consumir. Se não é da rotina, se ele é saudável no dia a dia, pode comer na festa. As comidas juninas são ‘confort food’, trazem memórias afetivas, o que também é importante para o paciente em tratamento contra o câncer”, disse Cassia.

O nutricionista Lucas Oliveira Monção, que também atua no Centro Especializado em Oncologia, lembra que pessoas com câncer devem ter ainda outro tipo de cuidado.

“Pacientes oncológicos são imunossuprimidos e por isso devem ter cuidado com a higienização do local onde os alimentos foram preparados e como foi a preparação. Eles também devem evitar alimentos crus e de onde a procedência é duvidosa. Quem passa por quimioterapia também deve evitar embutidos”, afirmou o nutricionista.

Andrea Visintainer, nutricionista do Centro Especializado em Nefrologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, alerta sobre a necessidade de orientação constantes aos pacientes sobre alimentação para que quando chegar épocas como a das Festas Juninas eles saibam quais alimentos devem consumir para não ficar de fora da festança. 

A orientação nutricional contínua prepara para situações como festas e comemorações. Isso reforça a importância de colocar o paciente no centro de seu próprio cuidado e promove sua autonomia.

“A diálise é um tratamento de longo prazo. É crucial que os pacientes recebam orientação dietética regularmente. É essencial que saibam quais alimentos são mais adequados para sua condição e quais devem ser evitados em sua rotina. Em vez de impor restrições, optamos por educar os pacientes sobre nutrição”, afirmou a especialista.

Pitaya não tem sabor? A espécie mais doce é do Brasil, conheça

Conheça espécie de pitaya que oferece o sabor mais doce.

A pitaya, também conhecida como fruta do dragão, é uma fruta exótica conhecida por sua aparência vibrante e benefícios para a saúde. Porém, muitas pessoas consideram essa fruta insossa ou sem graça. Mas a de pitaya conhecida por seu sabor doce e delicioso é daqui do Brasil!

Para garantir uma boa produção de frutas, muitos agricultores optam pela polinização manual das flores da pitaya, já que seus polinizadores naturais podem ser escassos em determinadas regiões.

Uma das características mais marcantes da pitaya é sua diversidade de cores e sabores, que vão desde o doce suculento até o leve e refrescante. Como aparece no episódio do podcast “De onde vem o que eu como”, a pitaya baby do Cerrado, que é uma variedade brasileira e mais doce.

Para um crescimento saudável, ela precisa de um apoio para conseguir sustentar seus frutos. Essa estrutura é chamada de palanque, que normalmente é feito com uma estaca de madeira fincada no chão, tronco de árvore ou uma estrutura feita de concreto. No topo dessas estruturas é preciso de um suporte para sustentar seus ramos e frutos.

“[A pitaya] pode colaborar com a prevenção de algumas doenças como câncer ou diabetes. Por que? Porque tem bastante princípios bioativos e antioxidantes. Mas o que de fato vai determinar o estilo de vida saudável são os hábitos alimentares e uma alimentação equilibrada, balanceada.” , destaca Andrea Bottoni nutrólogo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

A pitaya, além de ser uma fruta saborosa, é rica em nutrientes, como vitaminas B, C, E, fósforo, minerais e ferro. Ela também é conhecida por sua concentração de fibras, que auxiliam na digestão e na saúde intestinal.

Pitaya não tem sabor? A espécie mais doce é do Brasil, conheça

A pitaya , também conhecida como fruta do dragão , é uma fruta exótica conhecida por sua aparência vibrante e benefícios para a saúde. Porém, muitas pessoas consideram essa fruta insossa ou sem graça. Mas a de pitaya conhecida por seu sabor doce e delicioso é daqui do Brasil!

Para garantir uma boa produção de frutas, muitos agricultores optam pela polinização manual das flores da pitaya, já que seus polinizadores naturais podem ser escassos em determinadas regiões.

Uma das características mais marcantes da pitaya é sua diversidade de cores e sabores , que vão desde o doce suculento até o leve e refrescante. Como aparece no episódio do podcast “De onde vem o que eu como“, a pitaya baby do Cerrado, que é uma variedade brasileira e mais doce.

Para um crescimento saudável, ela precisa de um apoio para conseguir sustentar seus frutos . Essa estrutura é chamada de palanque, que normalmente é feito com uma estaca de madeira fincada no chão, tronco de árvore ou uma estrutura feita de concreto. No topo dessas estruturas é preciso de um suporte para sustentar seus ramos e frutos.

[A pitaya] pode colaborar com a prevenção de algumas doenças como câncer ou diabetes . Por que? Porque tem bastante princípios bioativos e antioxidantes. Mas o que de fato vai determinar o estilo de vida saudável são os hábitos alimentares e uma alimentação equilibrada, balanceada.” , destaca Andrea Bottoni nutrólogo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

A pitaya, além de ser uma fruta saborosa , é rica em nutrientes, como vitaminas B, C, E, fósforo, minerais e ferro. Ela também é conhecida por sua concentração de fibras, que auxiliam na digestão e na saúde intestinal. As informações são do G1.

Exclusivo: Os suplementos mais usados por atletas

Alimentação adequada e suplementos contribuem para o sucesso esportivo

Para além da dedicação dos atletas, treinamento rigoroso e força mental, há um item muitas vezes negligenciado, mas fundamental, trabalhando nos bastidores. Ele é a nutrição, o alicerce que sustenta cada recorde quebrado, cada meta alcançada e cada vitória celebrada no mundo dos esportes, independentemente da modalidade.

Mais do que uma simples ingestão de calorias, a alimentação se tornou o pilar central no desempenho de um atleta. O nutrólogo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Alexandre Andreani Paes Leme Giffoni, enfatiza que a nutrição não se trata apenas de combustível, mas também de reparação, crescimento e fortalecimento muscular. “Tanto a superalimentação quanto a subalimentação podem comprometer a performance”, destaca.

E não há como abordar nutrição esportiva sem mencionar os suplementos. Para muitos atletas de elite, a suplementação se tornou uma necessidade para atender às demandas calóricas e nutricionais extremas, como o Dr. Giffoni explica sobre atletas de resistência, que precisam de uma ingestão calórica significativamente alta durante competições.

O especialista lista alguns dos suplementos mais usados por atletas:

O papel dos suplementos mais usados por atletas

WHEY PROTEIN

  • Benefícios: proteína de alta qualidade rica em BCAAs (aminoácidos de cadeia ramificada), fundamental para a recuperação muscular. Promove síntese proteica quando consumido até 30 minutos após o exercício.
  • Quando consumir: após praticar a atividade física.
  • Contraindicações: alergia à proteína do leite, acne e pedras nos rins.
  • Quantidade recomendada: 1,5 g/kg a 3 g/kg, considerando a dieta total do atleta.

BCAA

  • Benefícios: previne a quebra muscular e auxilia na síntese muscular.
  • Quando consumir: indicações individualizadas.

GLUTAMINA

  • Benefícios: melhora imunomodulação intestinal e pode beneficiar a imunidade do atleta.

COLÁGENO

  • Benefícios: contribui para a síntese muscular, cartilagens e pele. Pode ser útil preventivamente em esportes de alto impacto.

CAFEÍNA

  • Benefícios: reduz percepção de esforço, combate a fadiga e aumenta a concentração.
  • Quando consumir: quantidades são individuais. Foi considerada doping em altas doses.
  • Interação medicamentosa: pode diminuir a disponibilidade da creatina.

CREATINA

  • Benefícios: auxilia na explosão muscular. É útil para esportes de potência e recuperação em esportes de resistência.
  • Esportes beneficiados: corrida, levantamento de peso, futebol, basquete, vôlei, entre outros.
  • Contraindicações: disfunção renal.

Nutrição dos campeões

NESTE MÊS DO DIA DO ATLETA, CELEBRADO EM 21 DE DEZEMBRO, VEJA COMO A ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E OS SUPLEMENTES CONTRIBUEM PARA O SUCESSO ESPORTIVO

Em meio às celebrações e homenagens deste mês do Dia do Atleta, que se destaca no calendário no dia 21 de dezembro, é importante refletir sobre os fatores que ajudam na trajetória de sucesso dos atletas esportivos.
Para além da dedicação, treinamento rigoroso e força mental, há um item muitas vezes negligenciado, mas fundamental, trabalhando nos bastidores. Ele é a nutrição, o alicerce que sustenta cada recorde quebrado, cada meta alcançada e cada vitória celebrada no mundo dos esportes, independentemente da modalidade.

Mais do que uma simples ingestão de calorias, a alimentação se tornou o pilar central no desempenho de um atleta. O nutrólogo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Alexandre Andreani Paes Leme Giffoni, enfatiza que a nutrição não se trata apenas de combustível, mas também de reparação, crescimento e fortalecimento muscular. “Tanto a superalimentação quanto a subalimentação podem comprometer a performance”, destaca.

O nutricionista do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, Guilherme Augusto Iria Ferreira, corrobora esta visão. Ele reforça que uma nutrição balanceada é crucial para um atleta amador ou profissional, seja para treinos diários ou para competições de alto nível.

“A composição correta de macronutrientes, micronutrientes e hidratação trabalha em conjunto para otimizar todos os processos metabólicos do atleta, potencializando seu desempenho físico e mental.”

O QUE COMEM OS CAMPEÕES?
Contrário ao que muitos podem pensar, as dietas dos atletas vão além das tradicionais pirâmides alimentares. São personalizadas conforme o esporte, as metas e o próprio atleta. Por exemplo, maratonistas têm demandas maiores de carboidratos, enquanto halterofilistas precisam de um aporte maior de proteínas.

POR FÁBIO OLIVEIRA O PAPEL DOS SUPLEMENTOS MAIS USADOS POR ATLETAS

WHEY PROTEIN

  • Benefícios: proteína de alta qualidade rica em BCAAs (aminoácidos de cadeia ramificada), fundamental para a recuperação muscular. Promove síntese proteica quando consumido até 30 minutos após o exercício;
  • Quando consumir: após praticar a atividade física;
  • Contraindicações: alergia à proteína do leite, acne e pedras nos rins;
  • Quantidade recomendada: 1,5 g/kg a 3 g/kg, considerando a dieta total do atleta.

BCAA

  • Benefícios: previne a quebra muscular e auxilia na síntese muscular.
  • Quando consumir: indicações individualizadas.

GLUTAMINA

  • Benefícios: melhora imunomodulação intestinal e pode beneficiar a imunidade do atleta.

COLÁGENO

  • Benefícios: contribui para a síntese muscular, cartilagens e pe- 1 le. Pode ser útil preventivamente ’ em esportes de alto impacto.

CAFEÍNA

  • Benefícios: reduz percepção de esforço, combate a fadiga e aumenta a concentração. • Quando consumir: quantidades são individuais. Foi considerada doping em altas doses. • Interação medicamentosa: pode diminuir a disponibilidade da creatina.

CREATINA

  • Benefícios: auxilia na explosão muscular. É útil para esportes de potência e recuperação em esportes de resistência;
  • Esportes beneficiados: corrida, levantamento de peso, futebol, basquete, vôlei, entre outros;
  • Contraindicações: disfunção renal.

Atenção: antes de recomendar suplementos na farmácia, oriente sempre o atleta a consultar um especialista previamente.

Dr Alexandre Andreani Paes Leme Giffoni Ferreira destaca a relevância de alimentos naturais ou minimamente processados na dieta de um atleta. “Assim como em uma dieta para indivíduos sedentários ou que apenas realizam prática de exercícios físicos por lazer ou saúde, a dieta de um atleta, independentemente da modalidade praticada, deve ser baseada em alimentos innatura ou minimamente processados”, orienta.

Na lista, entram em cena cereais, raízes, vegetais, frutas, grãos, sementes, oleaginosas, carnes, aves, ovos, entre outros. “Esses alimentos apresentam uma matriz alimentar completa, sendo capaz de fornecer todos os nutrientes necessários para a performance e manutenção da saúde”, revela.

Além disso, o nutricionista do CEJAM ressalta a importância dos micronutrientes, como o ferro e a vitamina D que, quando negligenciados, podem comprometer tanto a saúde quanto o desempenho.
Mas como saber que os atletas estão realizando a dieta correta? Ferreira diz que uma forma bastante simples e barata de garantir o aporte adequado de micronutrientes é aumentar o consumo de frutas, verduras e legumes.

“Esse grupo alimentar é riquíssimo em micronutrientes, fibras e fitoquímicos, elementos essenciais para manutenção da saúde e para uma performance esportiva satisfatória.” A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo mínimo de 400 g desse grupo alimentar ao dia, o que equivale a cinco porções de tamanho médio.

“Além disso, alguns micronutrientes, como o ferro, zinco e a vitamina B12, estão presentes de forma prioritária em alimentos de origem animal, como carnes, aves, peixes, ovos e laticínios. Portanto, é importante lembrar de incluir tais alimentos na rotina alimentar”, diz Ferreira.

Mas qual seria o equilíbrio ideal entre carboidratos, proteínas e gorduras para atletas que buscam otimizar o desempenho? Segundo o Dr. Giffoni, o equilíbrio varia com base no esporte e nas necessidades individuais, atingindo a meta calórica e proteica. “A dieta de um atleta inclui uma proporção maior de carboidratos (45-65% das calorias totais), moderada em proteínas (15-20%) e gorduras saudáveis (20-35%)”, detalha.

HIDRATAÇÃO NO ESPORTE
Como a água compõe 70% da massa corporal, a questão da hidratação também é crucial. A ingestão de quantidade de água adequada afeta desde a regulação da temperatura até as funções musculares e cognitivas.

“Uma hidratação inadequada pode não apenas prejudicar a performance diária, mas também aumentar o risco de lesões e comprometer a longevidade esportiva”, adverte o Dr. Giffoni.

Além disso, a desidratação pode levar à fadiga e diminuição do desempenho, a câimbras, náuseas, vômito e sonolência.

“Calcular a hidratação correta e ter métodos de medir esse processo são bem úteis na melhora da performance, tal como cor da urina, peso do atleta antes e após competição versus hidratação, percepção subjetiva de esforço, entre outros”, afirma o nutrólogo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

NECESSIDADE DE SUPLEMENTAÇÃO
“Perda de peso não intencional, fadiga crônica, recuperação lenta, diminuição do desempenho, lesões frequentes, fratura por estresse, parada da menstruação nas mulheres e problemas gastrointestinais podem ser sinais de uma dieta inadequada”, lista o Dr. Giffoni. “Alterações no padrão de sono e no padrão de funcionamento gastrintestinal são sinais bem característicos que podem indicar uma inadequação no padrão dietético”, completa Ferreira.

E não há como abordar nutrição esportiva sem mencionar os suplementos. Para muitos atletas de elite, a suplementação se tornou uma necessidade para atender às demandas calóricas e nutricionais extremas, como o Dr. Giffoni explica sobre atletas de resistência, que precisam de uma ingestão calórica significativamente alta durante competições.
“Atletas vegetarianos, com treinos em alto volume e intensidade, déficit calórico muito elevado ou superávit calórico muito elevado devem considerar também o uso de suplementos”, finaliza Ferreira.

Para atletas, a suplementação com ferro e vitamina D é comum, pois eles podem ser deficientes em alguns esportistas e afetar a saúde e o desempenho. “Nos desportos com baixa exposição ao Sol ocorre mais deficiência de vitamina D. Os atletas têm uma necessidade maior de uso de ferro e, muitas vezes, é necessária a reposição”, lembra o Dr. Giffoni. O

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