Pacientes com nefropatia diabética apresentam melhora após o procedimento.
São Paulo, 12 de março de 2015 – No Dia Mundial do Rim, comemorado hoje, dia 12 de março, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta sobre os efeitos da cirurgia metabólica para o paciente com problemas renais.
Diversas são as doenças que desencadeiam a insuficiência renal. O diabetes Mellitus e a hipertensão arterial são as principais causas que levam à doença renal crônica. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), um em cada dez brasileiros tem problemas nos rins e 70% dos pacientes em diálise descobriram a doença tardiamente, uma vez que o problema evolui silenciosamente, mesmo que o paciente trate de outras doenças relacionadas.
Após cerca de 10 a 15 anos do diabetes diagnosticado e, principalmente, mal tratado, alguns pacientes começam a ter problemas renais. As primeiras manifestações são a perda de proteínas na urina (proteinúria), o aparecimento de pressão arterial alta e, mais tarde, o aumento da ureia e da creatinina do sangue.
Segundo a Dra. Carmen Tzanno, médica nefrologista do Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia, a Doença Renal Crônica associada ao diabetes se instala de maneira gradativa, evoluindo com a perda de função renal e a necessidade de tratamento com diálise ou transplante, limitando a qualidade de vida e aumentando o risco de morte prematura. “A chance de um portador de diabetes ter algum grau de nefropatia diabética é ao redor de 30%.” Afirma Dra. Tzanno.
Campanha Dia Mundial do Rim
Neste ano, o Dia Mundial do Rim será celebrado no dia 12 de março, com o slogan “Campanha para rins saudáveis”. Para marcar a data, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta não só sobre a importância de tomar água para manter os rins saudáveis, como também sobre a necessidade de tratar o diabetes, uma vez que essa doença leva à insuficiência renal crônica. “Umas das principais dificuldades é que a doença renal é silenciosa e pode não apresentar sinais ou sintomas durante muito tempo. A descoberta em fases avançadas pode levar a alterações irreversíveis”. Explica Dra. Tzanno.
Todo paciente diabético deve realizar um teste, ao menos uma vez ao ano, para checar a ocorrência de perda de albumina na urina. Esta anormalidade é conhecida como microalbuminúria e ocorre em geral anos antes do aumento da pressão arterial ou da perda da função renal, que é estimada pelo ritmo de filtração glomerular, que utiliza a dosagem de creatinina no plasma como um dos parâmetros.
Esse acompanhamento do paciente diabético é fundamental para que a doença não evolua para a insuficiência renal. Diante desse cenário, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz possui um Centro de Obesidade e Diabetes para diagnosticar e tratar os pacientes de forma integral, individualizada e humanizada, acompanhando todas as etapas clínicas do paciente.
Como um dos principais tratamentos para o Diabetes, a cirurgia metabólica tem trazido esperança, não só para o paciente diabético, que consegue controlar a doença por meio desse procedimento, como também para o paciente renal. Segundo a especialista, após a cirurgia metabólica, é necessário o acompanhamento nutricional e nefrológico em virtude da possibilidade de litíase urinária.
Atualmente, a indicação da cirurgia metabólica em pacientes não obesos mórbidos, isto é com IMC menor que 35 kg/m² como opção terapêutica para controlar o Diabetes tipo 2 foi comprovada com uma pesquisa realizada em 2012, pelo IECS – Instituto de Educação e Ciências em Saúde do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que demonstrou o controle da doença em 88% dos pacientes e com expressiva melhora em 11% com seguimento a longo prazo.
Outra pesquisa inédita, em fase de recrutamento, está sendo coordenada pelo especialista e também realizada no IECS, com o objetivo de comprovar os benefícios do tratamento cirúrgico em comparação ao melhor tratamento clínico para doenças microvasculares decorrentes do Diabetes tipo 2, como as retinianas, renais e neuropatias. Com previsão de conclusão para 2015, a investigação inclui pacientes com história de Diabetes há 15 anos ou menos e com Índice de Massa Corpórea (IMC) entre 30 e 35 kg/m
Os pacientes que atenderem aos critérios e tiverem interesse em participar devem entrar em contato pelo e-mail: obesidade@haoc.com.br.
Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz
O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um dos melhores centros hospitalares da América Latina, é referência em serviços de alta complexidade. Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital possui uma das maiores casuísticas do país e concentra seus esforços na busca permanente da excelência do atendimento integral, individualizado e qualificado ao paciente, além de investir fortemente no desenvolvimento científico, por meio da educação e da pesquisa. Com mais de 96 mil m² de área construída, o Hospital dispõe de 321 leitos de internação, 44 leitos instalados na Unidade de Terapia Intensiva, 22 salas de cirurgia e Pronto Atendimento 24 horas. Além disso, oferece uma das mais qualificadas assistências do país e Corpo Clínico renomado, para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde.
Hospital Alemão Oswaldo Cruz –www.hospitaloswaldocruz.org.br.
Informações para a imprensa
Conteúdo Comunicação
Maria Teresa Moraes –mariateresa.moraes@conteudonet.com.
Alessandra Miranda –alessandra.miranda@conteudonet.com.
Bianca Amorim –bianca.amorim@conteudonet.com.
Roberta Montanari –robertamontanari@conteudonet.com.
Claudio Sá – claudio.sa@conteudonet.com.
Tel.: 11 5056-9817 / 5056-9800 – 9-9575-5872.
Gerência de Marketing e Comunicação Institucional
Melina Beatriz Gubser –mgubser@haoc.com.br.
Michelle Barreto –msbarreto@haoc.com.br – Tel.: (11) 3549-0852.