Sexo durante tratamento de câncer pode melhorar autoestima e qualidade de vida

São Paulo, 26 de fevereiro de 2021 – Na oncologia, o tema sexualidade tem sido abordado com mais frequência durante o tratamento do câncer, mas essa discussão ainda enfrenta resistência entre médicos e pacientes. Segundo o Dr. Ricardo Caponero, oncologista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, é comum que a concentração de energia tanto do médico quanto do paciente sejam na busca da cura e controle na recidiva da doença. Desse modo, a sexualidade do paciente, embora seja um importante componente terapêutico, costuma ser suprimida das conversas entre as partes.

Isso provoca grande dificuldade de relacionamento entre parceiros(as) e pessoas em tratamento oncológico, impactando na autoestima destas e dificultando a volta à normalidade diária. Segundo o oncologista, não são raros os casos de distanciamento e separação de casais ou dificuldades de relacionamento por causa da doença.

“Tanto homens quanto mulheres sofrem com isso, mas as mulheres jovens costumam sofrer mais com todas as dificuldades que o tratamento oncológico pode causar. Alterações estéticas, irritações da mucosa vaginal, entre outras, podem afastar os parceiros. A atividade sexual durante os tratamentos pode continuar, com algum cuidado devido aos efeitos colaterais que cada tratamento produz”, afirma Caponero.

O especialista alerta que os médicos devem estar dispostos e, se for o caso, até mesmo tentar provocar o assunto. “Muitas vezes o paciente se sente inibido para falar sobre sexualidade e o médico pode se sentir também cauteloso, pois a maneira de abordar o tema não pode gerar dúvidas quanto à sua intenção”, explica.

Para o oncologista, um dos principais problemas é justamente a comunicação, tanto entre médicos e pacientes quanto entre estes e seus parceiros. “Atendi casos em que a paciente se sentia inadequada por causa das alterações estéticas ocorridas durante o tratamento, como queda de cabelo.

Por outro lado, o marido também não a procurava porque achava que ela estava fragilizada demais para terem relações. Os dois queriam, mas, nenhum falava com o outro e foi preciso que o médico fizesse essa ponte entre eles. A qualidade de vida do casal melhorou enormemente e isso se refletiu na disposição da paciente em enfrentar a doença”.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com 123 anos de atuação, é referência em serviços de alta complexidade e ênfase em Oncologia e Doenças Digestivas. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 4 mil médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos seis hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/

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Data: 26/02/2021 Fonte: Hospital Alemão Oswaldo Cruz

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