Hábitos comuns na estação aumentam os casos da doença.
São Paulo, 04 de fevereiro de 2015 – Com a chegada do verão, aumentam os casos de uma das doenças que mais afetam a saúde feminina, a candidíase.
Trata-se de uma infecção localizada nas regiões da vulva e da vagina, causada por um fungo, em geral a Cândida Albicans. Para evitá-la, os cuidados com a higiene pessoal devem ser redobrados nesta época do ano, em que há o aumento da temperatura.
O calor causa a alteração da acidez na vagina e a redução dos bacilos de defesa da flora de proteção, facilitando a proliferação da doença.
Inchaço, cocheira, inflamação vulvar e vaginal, além de secreção esbranquiçada e densa, são os principais sintomas da candidíase. A doença tem na autocontaminação sua principal forma de contágio.
Porém, para evitar o surgimento do fungo é preciso evitar as roupas molhadas. Evitar dividir toalhas e peças íntimas, usar sabonete neutro e roupas de algodão também ajuda a prevenir o problema.
Segundo Dr. Edmund Baracat, ginecologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em condições normais, pequena quantidade deste fungo vive na região da vagina e é controlada pelo sistema imunológico. O desequilíbrio acontece quando a defesa do corpo enfraquece e o número destes micro-organismos aumenta,provocando os sintomas. “Um quadro de saúde debilitada aumenta as chances de desenvolver a doença. O uso de anticoncepcionais hormonais, calcinhas de tecidos sintéticos, absorventes diários ou biquínis molhados por muitas horas também podem desencadear o problema”, afirma Dr. Baracat.
O especialista ressalta que algumas doenças, como o diabete, pode favorecer o aparecimento da candidíase. “O uso de antibióticos para tratamento de qualquer outra doença, por exemplo, interfere na flora vaginal, podendo causar proliferação do fundo e propiciar o surgimento da candidíase, explica Dr. Baracat.
Se não tratada de forma adequada, a doença pode causar fissuras na região vulvar e facilitar a ocorrência de doenças secundárias, como infecção de urina. O tratamento é simples, mas deve ser iniciado o quanto antes. Na maioria dos casos é necessário o uso de medicação oral associada a um creme vaginal antifúngico. “É imprescindível procurar orientação médica ao sentir os primeiros sintomas, para que a infecção seja tratada, evitando, assim, possíveis complicações”, ressalta Dr. Baracat.
Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz
O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um dos melhores centros hospitalares da América Latina, é referência em serviços de alta complexidade. Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital possui uma das maiores casuísticas do país e concentra seus esforços na busca permanente da excelência do atendimento integral, individualizado e qualificado ao paciente, além de investir fortemente no desenvolvimento científico, por meio da educação e da pesquisa. Com mais de 96 mil m² de área construída, o Hospital dispõe de 321 leitos de internação, 44 leitos instalados na Unidade de Terapia Intensiva, 22 salas de cirurgia e Pronto Atendimento 24 horas. Além disso, oferece uma das mais qualificadas assistências do país e Corpo Clínico renomado, para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde.
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